O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (3), em Belo Horizonte, que está governando o país com a política econômica "necessária" e com "políticas sociais muito fortes". Lula deu a declaração em visita feita, há pouco, à Universidade Federal de Minas Gerais, onde participou da inauguração de prédios no campus da UFMG.
"Saímos de R$ 7 bilhões, em 2003, para R$ 22 bilhões em programas sociais, em 2006", disse o presidente. "Só o estado de Minas Gerais recebe, por ano, R$ 1,7 bilhão em programas sociais. E São Paulo recebe R$ 2 bilhões por ano".
Segundo o presidente, não existe "hábito" no país de os estados terem programas sociais. Ele disse que, muitas vezes, os programas têm nomes grandes, mas a quantidade de beneficiados é pequena. "O nosso programa [Bolsa Família] tem um nome pequeno, e já temos 8,7 milhões de famílias participando", destacou. "Estamos tentando resgatar as dívidas históricas que foram se construindo neste país, porque as pessoas sempre diziam que o econômico não permitia que se pagasse o social".
Lula voltou a criticar os "pessimistas" que são contra o que está sendo feito pelo governo. De acordo com o presidente, o pessimista "passa perto da semente que foi plantada" e diz que não vai dar nada. "E você está lá, pondo um pouquinho de água, tirando as ervas daninhas, que ficam perto como aranhas, não deixando dar certo. Até que a gente possa tirar um fruto e colher o resultado daquilo que foi plantado", afirmou.
