Vigilância Sanitária de Maceió encontra carne imprópria para o consumo

Uma operação executada durante todo o final de semana pelas equipes da Inspetoria de Alimentos da Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) do município retirou de circulação cerca de 90 kg de carne – de procedência duvidosa ou acondicionada de forma inadequada – considerados impróprios ao consumo.

O caso mais flagrante da operação foi de um açougue do mercado de Jaraguá, que fazia o recebimento de parte da carne bovina que comercializava numa oficina mecânica vizinha ao mercado. A carne, procedente de União dos Palmares, não possuía selo de inspeção e era mantida, até a abertura do açougue, fora de refrigeração. O flagrante – possibilitado por uma denúncia – autuou tanto o proprietário do estabelecimento quanto o responsável pela entrega da carne clandestina, que foi apreendida.

Realizada junto a açougues de vários pontos da cidade e em todos os mercados públicos (Jacintinho, Bebedouro, Benedito Bentes, Tabuleiro e da Produção), a fiscalização checou a estrutura física dos locais onde a carne estava exposta, o instrumental utilizado em sua manipulação e as condições de armazenamento. Boa parte dos estabelecimentos vistoriados receberam autos de infração e seus proprietários têm 15 dias para apresentarem explicações à Covisa.

“Eles têm que prestar esclarecimentos sobre as irregularidades encontradas e, ao mesmo tempo, se adequarem às normas da legislação sanitária municipal”, afirmou o médico veterinário Ricardo Walker, informando que a operação resultou em 50 kg de carne ovina, 7,5 kg de carne suína e 30 kg de carne bovina apreendidos.

Paralelamente à operação, a Covisa municipal está intimando um por um os comerciantes dessa área para um reforço na orientação e para que eles procedam com a adequação das chamadas tarimbas (bancadas utilizadas para a manipulação e exposição da carne) e dos próprios açougues, ajustando os procedimentos, a infra-estrutura, os utensílios e os equipamentos às boas práticas de comercialização de alimentos.

Fonte: Secom/Maceió

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