Secretário de Assistência Social, Jurandir Bóia
O secretário executivo de Inserção e Assistência Social, Jurandir Bóia, reforçou nesta sexta-feira o alerta às prefeituras para o recadastramento das famílias alagoanas atendidas pelo Bolsa-Família. Faltando apenas uma semana para o término do prazo, menos de 40% dos beneficiados foram recadastrados e mais de 150 mil famílias poderão ficar de fora do programa no Estado. Elas têm até o próximo dia 28 para regularizar a situação, sob risco de terem o benefício bloqueado a partir de março.
Atualmente, 260 mil famílias carentes são atendidas pelo Bolsa-Família, que transfere todos os meses R$ 17 milhões para o Estado, beneficiando 1 milhão e 100 pessoas – o que representa um terço da população. A meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é atender 346 mil famílias em Alagoas.
"Para um Estado carente como o nosso, o programa tem um impacto social grande, diante das necessidades enfrentadas pelas famílias mais pobres", diz Jurandir Bóia, que chama a atenção dos gestores municipais para a importância de agilizar a atualização cadastral. O recadastramento é de responsabilidade das prefeituras, que recebem R$ 6,00 por cadastro atualizado, desde que todos os campos obrigatórios tenham sido corretamente preenchidos.
O município que já recebeu uma parcela do apoio financeiro, mas não atualizar 20% de seu cadastro até o próximo dia 28, terá que devolver recursos recebidos. Segundo dados do ministério, até o fim de janeiro, 13% dos 102 municípios alagoanos estavam abaixo de 20% da cobertura.
Para orientar sobre o recadastramento, a Secretaria Executiva de Inserção e Assistência Social realizou, em dezembro último, uma série de encontros em cidades-pólos, contemplando os 102 municípios alagoanos. Dezessete municípios faltaram aos encontros.
No início deste mês, a secretaria promoveu mais dois grandes encontros regionalizados, um em Maceió e outro em Arapiraca, para tirar todas as dúvidas dos municípios quanto à atualização cadastral. O recadastramento começou a ser feito em 1º de dezembro e visa, principalmente, que as famílias que ainda recebem o Bolsa-Escola, Auxílio Gás e Bolsa-Alimentação sejam incluídas no Bolsa-Família. O programa paga de R$ 15,00 a R$ 95,00 para famílias que tenham renda per capta mensal de até R$ 100,00.
