Lessa destaca história de Zumbi

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Em seu discurso, o governador Ronaldo Lessa destacou os motivos que o levou à construção do centro administrativo Palácio República dos Palmares no Centro de Maceió e sobre o fato de o prédio homenagear Zumbi dos Palmares.

Segundo Lessa, o projeto inicial seria construir a nova sede administrativa no Tabuleiro do Martins, próximo à Universidade Federal de Alagoas, mas uma comissão avaliou que a saída do centro governamental do Centro acabaria com a vida no bairro.

“Então resolvemos revitalizar o Centro, tendo como ponto de partida a construção do núcleo governamental no bairro. Esta é a primeira etapa de um projeto maior. Vamos trazer as secretarias para o entorno do centro administrativo. E o Judiciário também está tomando a mesma forma”, explicou Lessa.

O governador destacou ainda que o foco do prédio é também recuperar a história de Zumbi dos Palmares. “O Brasil levou 500 anos para reconhecer que Zumbi não era um vândalo e sim um herói. É nossa obrigação homenageá-lo”, informou lembrando que em sua visita ao Cepa ontem solicitou a inclusão da História de Alagoas na carga horária obrigatória do ensino público e “quem quiser vir fazer concurso no Estado vai ter que estudar a nossa história”, disse.

Prédio

Para o governador Ronaldo Lessa o novo centro administrativo tem como característica a operacionalização e foi projetado para ser funcional unindo tecnologia e infra-estrutura num mesmo espaço.

O antigo prédio vai continuar em funcionamento só que basicamente para receber autoridades de Alagoas e de fora do Estado. Mas os despachos e o dia-a-dia do governador acontecerá no Palácio República dos Palmares.

“Ainda não ficou decidido se o Palácio Floriano Peixoto vai se tornar um Museu Político ou uma Pinacoteca. Mas a partir de agora vai se tornar um espaço cultural, onde todas as quartas e sextas-feiras traremos atrações”, ressaltou Lessa, informando que hoje haverá apresentação dos cantores Tororó do Rojão, Altair Pereira e Wilma Araújo.

Sem Terra

Questionado sobre o espaço antigo se tornar alvo de invasão dos sem terra, o governador explicou que não acredita que isso venha a acontecer. “O Estado e os movimento devem ter tolerância e responsabilidade”, disse.

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