A Câmara de Vereadores de Rio Largo apenas reforçou que o crime organizado ainda tem ramificações e comanda a vontade política em algumas localidades do Estado.
Na sessão de ontem o vereador Júnior Pagão, que está foragido desde o dia 6 de janeiro acusado de envolvimento em assaltos, homicídios e escapou do processo de cassação de seu mandato, por decoro parlamentar, graças ao voto de seis vereadores, que concederam licença de 72 dias conforme requerimento, com assinatura do parlamentar, registrada no 1º Cartório de Ofício e Notas de Rio Largo.
No pedido de licença protocolado na Câmara pelo advogado Fernando Guerra, conta o pedido de afastamento de Júnior Pagão para que ele possa tratar de assuntos particulares.
Os a favor
Acataram o requerimento de Júnior pagão, os vereadores Adriano Palácio (PV), Cícero Inácio (PP), Graça Calheiros (PSB), Ionaide Cardoso Martins (PSDC), Milton Pontes (PPS) e Reginaldo Alves de Mendonça Filho (PRP).
Disseram não
Os vereadores Fernando James Collor de Mello (PRTB) e Toninho Lins (PSB) não acompanharam os colegas e foram os únicos a ter coragem de dizer não ao requerimento de Júnior Pagão. Já a vereadora Fátima Alexandre (PSDB) não compareceu a sessão, mas havia encaminhado atestado médico à Presidência da casa, alegando impossibilidade de comparecer.
