Lessa: "O partido tem que ter candidato a presidente"

Um dos pré–candidatos do PDT à presidência da República, o ex–governador Ronaldo Lessa observa que “o PDT vem construindo um programa que os candidatos precisam defender”. “Por isso, não há nenhuma diferença entre eu, o Cristovam Buarque ou qualquer outro candidato, porque sinto–me representado por qualquer um deles”, destacou ele, no último debate entre os presidenciáveis do PDT.

Apesar de ter se anunciado pré–candidato ao Senado para as eleições deste ano, Lessa avalia que pode “contribuir com o país” como presidente, “com a experiência que somei em três mandatos, um de prefeito de Maceió, dois de governador de Alagoas”.

Missão

“Estamos nos colocando à disposição do Partido para este momento que a gente está vivendo. Não é um projeto pessoal: é uma missão, se for o caso. Mas a questão é que partido deve ter candidato à Presidência da República”, diz o ex–governador. Segundo Lessa, “o país precisa da candidatura do PDT porque não pode ficar nesse falso dilema, desse falso bipartidarismo entre PT e PSDB”.

“Na verdade, ambos defendem a mesma política econômica. Não há diferenças. Por isso a elite está satisfeita: tanto faz um quanto o outro. Nós, do PDT, somos alternativa a tudo isso que aí está”, garante o ex–governador de Alagoas, que renunciou ao cargo no final de março, para disputar as eleições deste ano.

O primeiro passo defendido por Lessa para desenhar um projeto nacional é definir cronogramas de atuação. “Por exemplo, na questão econômica: Qual é o processo para abaixar esses juros e ter desenvolvimento? Não vamos ter medo de que o país possa ter alguma inflação. Qual é o país que não cresce sem inflação? É preciso ter o controle dessa situação para não ficar sob a ditadura monetarista mandando neste país, com os bancos cada vez mais ricos”, alerta Lessa.

Fonte: Tribuna de Alagoas

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