Lopes cobra negociações direto com o prefeito Cícero Almeida (PTB)
Os servidores estão na porta da Prefeitura Municipal se concentrando para sensibilizar o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PTB) para que seja negociado o aumento diretamente com o prefeito. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais da Prefeitura de Maceió (Sindispref), Sidney Lopes, a comissão que foi designada pela Prefeitura Municipal não está atendendo as reivindicações.
Entre outras coisas, Lopes reclama de ações de perseguição que estão sendo tomadas para boicotar a greve. “Estão nos perseguindo e cortando até vale-transporte de alguns funcionários”, colocou. Conforme Lopes, o sindicato briga por um salário base de R$ 392. “Já fizemos um estudo de impacto e sabemos que a Prefeitura Municipal suporta o aumento e não fere a Lei de Responsabilidade Fiscal”.
O Sindispref – além da concentração para sensibilizar o prefeito – pede ainda o afastamento dos secretários Rafael Tenório e Eduardo Magalhães da comissão de negociações. “Eles são os principais agentes da prefeitura que estão nos prejudicando. Avalio o trabalho do Almeida como sendo bom junto à população, mas ele não pode esquecer o servidor público que também é um formador de opinião. Acho que o prefeito sequer sabe do que estão fazendo com a gente. Queremos falar diretamente com ele”, colocou.
Os sindicalistas organizarão um café da manhã na porta da Prefeitura de Maceió como forma de protesto. “Nossas ações são pacíficas e queremos apenas o direito ao diálogo diretamente com o Cícero Almeida, pois está sendo difícil chegar até ele”. Na tarde de terça-feira passada, os sindicalistas foram até a Câmara Municipal cobrar apoio dos vereadores para tentar abrir um canal de diálogo.
Na semana passada, a Prefeitura de Maceió sinalizou com 8% de aumento, mas para conseguir atingir o salário base de R$ 392 – de acordo com Sidney Lopes – é necessário que a administração municipal conceda 10%. Além do aumento para a categoria que participa do Plano de Cargos e Carreira, os servidores da saúde cobram também 25%.
Os servidores – em sinal de protesto – estão fechando o trânsito na Praça dos Martírios e nas proximidades da Moreira Lima. Nenhuma viatura da Polícia Militar foi deslocada para o local
