Renan assume presidência da República com viagem de Lula a Argentina

Senador Renan fica interinamente na presidência enquanto Lula viaja
Senador Renan fica interinamente na presidência enquanto Lula viaja

Em entrevista na Base Aérea de Brasília, logo após assumir a presidência da República na manhã desta quinta-feira (4), o presidente do Senado, Renan Calheiros, afirmou que exercerá o cargo com a máxima discrição. "Nesta curtíssima interinidade, que muito me honra, vou cumprir o meu dever constitucional, com absoluta responsabilidade, mas com a máxima discrição", declarou. O 1º vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), ocupará interinamente a presidência da Casa.

Renan assumiu o cargo em razão da viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Puerto Iguazú, na Argentina, para participar da reunião quadripartite Brasil/Argentina/Bolívia/Venezuela sobre a decisão do governo boliviano de nacionalizar as reservas de gás e petróleo. Há também previsão de almoço a ser oferecido pelo presidente argentino Nestor Kirchner, no Grand Iguazú Hotel. Lula voltará no final da tarde desta quinta-feira.

Logo após a decolagem do avião presidencial, Renan afirmou:
– Já disse a ele que as canetas do presidente da República se manteriam intactas, a não ser que haja absoluta necessidade – ressaltou. A agenda de Renan na Presidência da República é a seguinte: às 10h, recebe a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; às 10h30, participa da cerimônia de apresentação do Relatório Global sobre Trabalho Infantil, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e às 13h, recebe o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo. O horário das 15h é destinado a despachos internos. Às 19h, Renan comparece à posse do ministro Marco Aurélio de Mello na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

PMDB

Perguntado sobre a posição do PMDB em relação à eleição presidencial, Renan disse que o melhor para o partido é deixar de lançar candidato à Presidência e ficar livre para fazer alianças nos estados. Dessa forma, segundo ele, o PMDB poderá fazer o maior número de governadores, deputados e senadores. Para decidir sobre a questão, o partido realiza convenção nacional no dia 13 de maio, no auditório Petrônio Portela, do Senado.

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