Educação faz levantamento de escolas prejudicadas pela chuva

A Secretaria Executiva de Educação realizou nesta terça-feira um levantamento em todo o Estado para identificar quais as unidades de ensino que tiveram suas atividades paralisadas devido a problemas ocasionados pelas fortes chuvas dos último dias. A intenção é mobilizar os setores responsáveis, a fim de solucionar esses transtornos por meio de uma ação emergencial.

Segundo informações das Coordenadorias Regionais de Educação (CRES), houve apenas uma ocorrência nas escolas estaduais do interior: em Rio Largo, a escola Clotilde Oiticica, alugada como extensão da Francisco de Campos, ficou com a frente alagada e terá suas aulas suspensas. Na capital, oito estabelecimentos paralisaram as atividades.

De acordo com o coordenador de Educação, Neilton Nunes, as escolas paralisadas irão repor suas aulas através de um calendário específico, a ser definido por sua equipe pedagógica, com o apoio da secretaria. O setor de infra-estrutura da secretaria também foi acionado, e engenheiros já percorreram os estabelecimentos prejudicados.

“Infelizmente, o problema de alagamento não é algo que se refere apenas à estrutura de uma escola, mas do município de Maceió como um todo”, explica o gerente do Programa de Infra-Estrutura, Raul Cleto. No caso do Centro de Educação e Pesquisa Aplicada (Cepa), por exemplo, apenas a escola Silveira Camerino apresentava problemas que a impediam de ter aulas, mas como a entrada do complexo concentra boa parte da água escoada da Fernandes Lima, muitos alunos e professores não compareceram às aulas.

Raul explica ainda que está em curso uma obra de drenagem no Cepa, mas só será concluída se for interligada com a Fernandes Lima. O projeto está na prefeitura e a Educação aguarda aprovação. Outro caso de alagamento detectado foi na escola Rodriguez de Melo, na Ponta Grossa, que está em fase final de obras de reforma para iniciar as aulas no dia 22.

Na questão do alagamento da unidade de ensino, foi constatado que o problema foi causado pelo acúmulo de metralhas (restos de construção) colocadas pela própria comunidade, as quais evitaram o escoamento das águas pluviais.

Na 1ª Coordenadoria, com sede em Maceió, foram registradas paralisações em duas escolas: a Guedes Nogueira, em Chã de Bebedouro, por queda parcial de energia; e a Tomás Espíndola, no Vergel. Esta última não teve atividades devido à condição de sua própria clientela, moradores da região próxima à lagoa Mundaú, os quais, prejudicados pessoalmente pelas chuvas, não compareceram à unidade de ensino.

Já na 13ª CRE, três unidades tiveram as aulas suspensas. Foram registradas ocorrências nas escolas estaduais Ladislau Neto, no Jaraguá, por problemas na rede elétrica e risco de desabamento do muro, por conta de queda das árvores; Rosalvo Lôbo, na Jatiúca, também com a rede elétrica comprometida e apresentando locais de alagamento, e Manoel Simplício, no Jacintinho, que funcionou na manhã desta terça, mas que teve suas atividades suspensas à tarde por apresentar áreas alagadas.

Na 14ª Coordenadoria, que abrange a região do Tabuleiro, apenas a escola Romeu de Avelar apresentou queixa, relacionada à concentração de água no prédio, que fica em uma parte baixa. De acordo com o secretário José Marcio Malta Lessa, a já estão sendo tomadas as providências necessárias para a solução dos problemas e o alunado não será prejudicado com essas paralisações.

Fonte: Agência Alagoas

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