Polícia Civil apresenta assaltantes de bancos que agiam no Sertão

Alagoas24Horas

A Polícia Civil de Alagoas apresentou – agora há pouco, na sede da Defesa Social – cinco suspeitos de envolvimento em assaltos a agências bancárias. De acordo com o diretor-geral da Polícia Civil, Robervaldo Davino, eles foram presos na noite de ontem nas cidades de Piranhas e Maceió.

Manoel Messias da Silva, José Cláudio Soares, Cícero Sebastião de Lima, Adeilton de Lima Reis e Djailton Reis da Silva são acusados também se seqüestrarem o gerente do Banco do Brasil de Piranhas, no dia 1º de maio.

Segundo Davino, o seqüestro fazia parte de uma modalidade de crime denominada “sapatinho”. “Eles seqüestram o gerente para entrar no banco no outro dia e levar o dinheiro. Em alguns casos, faz a família do funcionário de refém. Neste caso, nós conseguimos abortar o assalto e resgatar o gerente, que chegou a ser ferido com um tiro na nuca, mas passa bem”.

O gerente do Banco do Brasil foi resgatado no dia 2 de maio. Dia em que – conforme Davino – aconteceria o assalto. Nenhum dos presos possui ficha na Polícia Civil e apenas um – José Cláudio – confirmou a participação do grupo na ação criminosa. Davino acredita que mais duas pessoas fazem parte do bando. Elas foram identificadas como sendo Manoel Soares – pai de José Cláudio Soares – e Carlão (que segundo investigações policiais teria atirado no gerente)”.

O secretário de Defesa Social, coronel Ronaldo dos Santos, explica que a prisão dos cinco elementos aconteceu graças à integração entre Polícia Civil, Polícia Militar e o Núcleo de Combate ao Crime Organizado (NCCO), que atendeu ao pedido de mandado de busca e apreensão, culminando na prisão dos suspeitos.

Com os presos, a Polícia Civil encontrou três revólveres, uma espingarda e várias munições que serão periciados. O caso está sendo investigado pelo delegado Kelman e pelo diretor de Policiamento do Interior, Jorge Marinho.

Todos os suspeitos residem na região da zona ribeirinha de Alagoas, próximo à cidade Piranhas.

Os detidos – conforme Jorge Marinho – serão indiciados por formação de quadrilha e tentativa de latrocínio. “Apesar deles não possuírem ficha suja, estamos aprofundando as investigações para tentar apurar a participação deles em outros assaltos realizados na região. Ninguém que pratica o ‘sapatinho’ é réu primário”, explica.