Procuradores debatem estratégias para combater o crime organizado

Lavagem de dinheiro, jogos ilícitos, adulteração de combustíveis, sistema penitenciário, crimes contra a ordem tributária e a administração pública em geral são algumas das discussões da 14ª Reunião do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), aberta na manhã de hoje, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió, com palestra do cientista político Eduardo Magalhães.

Durante a abertura do evento, o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, enfatizou que a escolha da capital alagoana para sediar a reunião semestral do GNCOC vem fortalecer o trabalho do grupo local do MP de Combate às Organizações Criminosas.

Procuradores e promotores de Justiça de 26 MPs estaduais, do Ministério Público Federal, MP Militar e MP do Distrito Federal e Territórios; autoridades do Governo de Alagoas, do Núcleo de Combate ao Crime Organizado da Justiça Alagoana, da Segurança Pública local e da Ordem dos Advogados do Brasil participaram da abertura do evento.

Agora à tarde e durante todo o dia de amanhã, a reunião prossegue a portas fechadas, já que os integrantes do Ministério Público Brasileiro vão definir ações gerais e específicas para o enfrentamento da criminalidade. O presidente nacional do GNCOC, Mauro Renner, e o presidente do Conselho Nacional de Procuradores Gerais de Justiça do MP, Francisco Sales, resumiram em uma palavra a meta a ser alcançada pelo grupo em todo o país: “eficácia”.

A criação do GNCOC aconteceu em fevereiro de 2002, por iniciativa do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União, logo após o assassinato do promotor de Justiça de Minas Gerais, Francisco José Lins do Rêgo Santos, que investigava casos de adulteração de combustível naquele estado. Em Alagoas, o GNCOC é coordenado pela promotora de Justiça Karla Padilha e integrado ainda pelos promotores de Justiça Luiz Vasconcelos e Marluce Falcão.

Fonte: MP

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