Problemas estruturais dificultam combate ao crime em AL

A 14ª Reunião do Grupo do Nacional de Combate às Organizações Criminosas foi encerrada na tarde desta terça-feira, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió, onde representantes dos Ministérios Públicos Estaduais, Federal e Militar discutiram estratégias de enfrentamento da criminalidade em todo o país. A próxima reunião acontecerá em Brasília, no mês de setembro.

O presidente do GNCOC, Mauro Renner, do Ministério Público do Rio Grande do Sul, falou sobre a importância da troca de experiências dos representantes do MP para o fortalecimento das ações desenvolvidas pelo Ministério Público Brasileiro, no combate às sofisticadas redes criminosas, que envolvem lavagem de dinheiro, jogos ilícitos, adulteração de combustíveis, sistema penitenciário, crimes contra a ordem tributária e a administração pública em geral.

"Podemos destacar a integração nos diversos Ministérios Públicos (Estaduais, Federal e Militar), no sentido de viabilizar estratégias operacionais. Saímos daqui motivados a realizar operações simultâneas e nacionais, já no segundo semestre, quando a sociedade brasileira poderá conhecer o resultado desses debates, na prática", afirmou Renner.

Renner ressaltou também as dificuldades no enfrentamento do crime organizado em Alagoas. Para ele os problemas são, sobretudo, de ordem estrutural. "Observa-se a ausência do Estado no enfrentamento do crime organizado por falta de condições estruturais, um déficit material e de pessoal, motivo pelo qual todas as instituições devem se reunir, trabalhar em parceria, construindo uma integração operacional para colher resultados mais efetivos", disse.

Com informações do MP

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