O “grande circo”, como é ironicamente taxado o guia eleitoral, está montado. A partir de hoje os candidatos podem fazer campanha abertamente. Estão liberados comícios, distribuição de material impresso, uso de alto-falantes e publicidade em áreas particulares, desde que autorizada pelo proprietário ou responsável.
Já o guia eleitoral só começa dia 15 de agosto, com um número excessivo de candidatos ao Governo (8); ao Senado (8) e mais de 300 à Câmara Federal e Assembléia Legislativa do Estado (ALE). O TER ainda não definiu o tempo que cada partido e/ou coligação para a propaganda no rádio e na TV.
Mas, apesar de o prazo para a entrega das atas com os nomes e coligações, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TER-AL), Fernando Tourinho, confirma que, pela legislação brasileira, pode haver substituição de nomes. A grande expectativa ainda está na participação do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB), na disputa. Ele não registrou candidatura, mas seu partido lançou candidatos a todos os cargos. Isso significa que Collor pode entrar no páreo até às vésperas da eleição.
Cuidados
por causa da mini-reforma, a propaganda política sofreu algumas alterações. Neste pleito estão proibidas as pichações, inscrições à tinta e colagem de cartazes, além da afixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados, em bens públicos como postes, viadutos, passarelas e pontes, inclusive em tapumes de obras ou prédios públicos.
A mais polêmica das medidas foi, com certeza, a proibição de showmícios, a utilização de outdoors, camisetas e brindes, como chaveiros, bonés, canetas, ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor.
