O diretor-geral da Unidade de Emergência Armando Lages, Tadeu Muritiba, afirmou nesta segunda-feira que o problema de superlotação no pronto-socorro será resolvido definitivamente com a conclusão das obras de reforma do Hospital José Carneiro, que devem ser concluídas em dezembro.
“Com a incorporação ao José Carneiro, passaremos de 149 leitos para 410 e de 17 leitos para 50 na UTI. Com o projeto, passaremos a ter duas portas de entrada no hospital: uma para doentes graves e outra rampa para emergências”, ressalta.
Muritiba explicou que o problema da superlotação no pronto-socorro é sazonal. No último final de semana, ele disse que enfrentou a situação mais crítica desde que assumiu a direção do hospital, quando os pacientes foram atendidos até no chão. “Passado o período de chuvas, aumenta o número de viroses, além do próprio momento político, quando aumenta o assistencialismo de político colocando ambulâncias na periferia e no interior”.
De acordo com Muritiba, o maior número de atendimentos realizados na Unidade de Emergência são de pessoas da própria vizinhança do hospital, como Vergel do Lago, Trapiche da Barra e Ponta Grossa. Sobre os casos que vêm do interior, ele afirma que a Secretaria Executiva de Saúde vem mantendo contato com as secretarias municipais para discutir a questão.
“A grande demanda de atendimento no pronto-socorro se dá em virtude de ser o único hospital público que mantém as portas abertas 24 horas para os internamentos. Os minipronto-socorros não têm condições de fazer internamentos, e esses casos acabam sendo levados para a Unidade de Emergência”, explica.
