O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), José Carlos Lyra de Andrade, presidiu hoje a reunião mensal da diretoria da entidade, que teve o objetivo de reverter o quadro de violência em Alagoas.
Para conhecer ações do Governo, os empresários convidaram o secretário executivo de Ressocialização, Aurélio Rosendo. Na reunião, o presidente da FIEA revelou que existe a intenção de mobilizar empresas da área da construção civil visando à recuperação de reeducandos que cumprem pena em regime semi-aberto.
Ações
Como representante do setor produtivo alagoano, José Carlos Lyra vai conversar com os dirigentes dos três poderes públicos (governo, Tribunal de Justiça e Assembléia Legislativa), para pedir que haja uma integração no sentido de reduzir os índices de violência em Alagoas.
Na seqüência das ações destinadas a diminuir a criminalidade, a FIEA, que lidera a “Campanha Empresarial pela Paz em Alagoas”, pretende promover esta semana um encontro entre dirigentes do setor produtivo, da OAB/AL e a cúpula da Segurança
Pública.
O propósito, disse o presidente da Federação das Indústrias, é discutir a
aprovar medidas capazes de efetivamente garantir a paz social e a segurança
dos alagoanos. Essas medidas, acrescenta Lyra, deverão ser analisadas pelo
Conselho Estadual de Justiça e Segurança Pública (CEJSP).
Ressocialização
O coronel Rosendo disse que o setor empresarial tem papel fundamental nos diversos programas de ressocialização desenvolvidos pela pasta. O governo, informou, oferece incentivos para quem cria oportunidades de aprendizado e de renda para os presos. Entre eles está a inexistência de encargos trabalhistas e a tranqüilidade de contribuir com a redução da delinqüência.
De acordo com dados apresentados pelo coronel, atualmente 1.097 reeducandos participam dos programas e oficinas desenvolvidos pela Secretaria de Ressocialização. Piscicultura, fabricação de pré-moldados, artesanato, fabricação de bolas, serigrafia, entre outras atividades, ajudam a descobrir vocações, recuperar a auto-estima e a reduzir drasticamente o número de reincidentes no crime.
O secretário ainda disse que, no ano passado, foram produzidas 30 toneladas de alimentos em Maceió e Arapiraca, entre frutas e hortaliças, doados a famílias carentes e utilizados na alimentação dos presos, gerando economia na manutenção dos presídios. Cada preso custa ao Estado cerca de R$ 2.723,00 mensais.
Seleção
A Federação das Indústrias do Estado de Alagoas está selecionando engenheiros das áreas elétrica, civil, mecânica e de produção para atuarem como multiplicadores do Convênio Procel/Eletrobrás/FIEA.
O projeto será apresentado nesta segunda-feira, 31, às 18h, na Casa da Indústria Napoleão Barbosa. Mais informações, pelos telefones (82) 2121.3019 e 3015.
Com informações da assessoria FIEA