Hemoal faz palestra e capta doadores de medula óssea

Paralelamente ao trabalho de coleta de sangue, realizado no Hemocentro de Alagoas (Hemoal), uma equipe multidisciplinar da instituição está, desde as 8 horas, realizando no Hotel San Marino, palestra e captação de doadores de medula óssea. O trabalho é imprescindível para salvar a vida de pessoas vitimadas por Leucemia, as quais necessitam de um transplante para terem sua saúde restabelecida.

Além da palestra de conscientização, ministrada pela assistente social Cláudia Falcão e pelo coordenador do laboratório de imunogenética do Hemoal, biólogo Márcio Galdino, serão captados doadores de medula óssea. As atividades acontecem até às 17 horas e devem contemplar cerca de 85 funcionários daquele estabelecimento hoteleiro.

“Realizamos um trabalho de formiguinha, que visa levar ao conhecimento da sociedade a importância da doação de medula óssea. Isso porque, encontrar um doador compatível é muito raro, por isso, quanto maior o número de doadores, maiores serão as chances daqueles que são vítimas da Leucemia serem salvos”, destaca a coordenadora geral do Hemoal, médica Alexandra Ludugero.

Captação

Além das palestras, a captação acontece geralmente durante o Projeto Governo no Interior, onde a equipe do Hemoal monta stand e realizada o trabalho educativo. Entretanto, como há necessidade de que o trabalho seja intensificado, são realizadas atividades em escolas, igrejas, associações comunitárias e empresas, a exemplo do que acontece durante todo o dia de hoje no Hotel San Marino.

Após a captação o doador tem uma amostra da medula colhida e enviada a Curitiba para ser analisada. O resultado é enviado pelo Hemoal ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), no Rio de Janeiro, e caso seja encontrado alguém compatível, o doador é solicitado para que possa efetivamente realizar a doação.

A doação pode ser realizada por meio de dois procedimentos: uma pequena punção direta na medula óssea ou por filtração de células-mãe que passam pelas veias, conhecida como aférese. A punção direta da medula é realizada com agulha, na região da nádega e retira-se uma quantidade suficiente para o procedimento do transplante. Para que o doador não sinta dor ele é anestesiado e, num período de 40 minutos, todo o procedimento já está concluído. No dia seguinte ele já pode retornar às suas atividades normais.

“Esse procedimento é mínimo, mas é um gesto que pode salvar alguém acometido pela Leucemia. Infelizmente a probabilidade de alguém ser compatível com um paciente é pequena, daí porque, o apelo para que mais pessoas possam se conscientizar e tornarem-se doadoras”, salienta coordenador do HLA do Hemoal, biólogo Marcio Galdino, acrescentado que “para tornar-se doador, o candidato deve ter bom estado de saúdem, além de idade entre 18 e 55 anos”, destaca.

Fonte: Assessoria

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