Lessa lidera com 44%
O ex-governador e candidato ao Senado Federal, Ronaldo Lessa (PDT), passou o dia de ontem gravando programas para o guia eleitoral gratuito que inicia no próximo dia 15 deste mês. No entanto, não deixou de comentar a entrada de Fernando Collor de Mello (PRTB) no páreo.
Collor foi anunciado como candidato ao Senado na manhã de ontem, pelo presidente do PRTB, Eraldo Firmino de Oliveira. Firmino confirmou também que será 1° suplente do ex-presidente. Para Lessa, a entrada de Collor “não contribui, nem influi no processo”. “Não altera em nada o cenário político do Estado de Alagoas, rumo ao Senado Federal. Estou confiante nas propostas que tenho a apresenta e no que quero para o meu Estado e para o Brasil. Vamos mudar o Brasil”.
Lessa voltou a reafirmar sua candidatura e demonstrou confiança na vitória. “Respeito todos os meus adversários. Há diversas dificuldades em uma eleição, mas sei do trabalho que fizemos a frente do Estado e sei que não cometi crime algum, nem abuso de poder”. O ex-governador voltou a ser considerável inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas ainda cabem recursos, inclusive na esfera da Justiça Federal.
Ronaldo Lessa evitou avaliar a decisão de Collor, conforme sua assessoria. Declarou apenas que não considera algo preocupante para a campanha que vem desenvolvendo. A candidatura de Collor ainda não foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por conta dos empecilhos jurídicos, já que o antigo candidato ao Senado da chapa, o motorista Givaldi Francisco, foi impugnado por não atingir a idade mínima para o cargo de senador.
Eraldo Firmino crer que estas questões são meros detalhes burocráticos e o partido está se reunindo para resolver. O material de campanha de Collor já está pronto e o ex-presidente deve gravar na produtora Unifilme.
Este é o segundo embate entre o ex-governador e Collor. O primeiro aconteceu em 2002, quando o ex-presidente disputava o Governo de Alagoas e foi derrotado ainda no primeiro turno. Ronaldo Lessa vence com 52% dos votos. No entanto, apesar da derrota, Collor demonstrou uma enorme densidade eleitoral no Estado de Alagoas.
