Sobrevivente de atentado no Iraque deixa sala de emergência do hospital de Yarmuk
Ao menos 15 pessoas morreram nesta segunda-feira e outras 35 ficaram feridas em um atentado suicida realizado nas imediações do Ministério do Interior em Bagdá, informaram fontes policiais iraquianas. Ontem, mais de 30 pessoas morreram e 94 ficaram feridas.
O atentado desta segunda-feira ocorreu por volta das 10h30 (3h30 de Brasília) em uma das entradas da sede do ministério, localizado no leste da capital.
Segundo informações do capitão de polícia Ahmed Abdulla, a maioria dos mortos e feridos é formada por guardas de segurança e funcionários do públicos, localizado em uma área muito movimentada e nas imediações de um hospital.
O ataque foi levado a cabo no momento em que ocorria uma reunião de vários responsáveis da área de segurança no ministério, convocada pelo ministro iraquiano do Interior, Jawad Bulani, para analisar o aumento da violência no país nos últimos dias.
O atentado coincide com a visita a Bagdá do ministro da Defesa britânico, Des Browne, que deve reunir-se com diferentes líderes iraquianos para discutir com eles sobre a atual situação do país.
Segundo a embaixada britânica em Bagdá, o ministro se reunirá com o premiê Nouri al Maliki e com o presidente Jalal Talabani, além de outras autoridades. O atentado demonstra mais uma vez as enormes dificuldades existentes para a aplicação do plano de segurança lançado pelo governo de Bagdá para restabelecer a paz na capital iraquiana.
EUA
Nas últimas 24 horas, seis soldados americanos morreram no Iraque em diferentes ataques, segundo informações do comando militar dos Estados Unidos. Segundo o comunicado, quatro soldados morreram neste domingo quando o veículo no qual viajavam foi atingido pela explosão de uma bomba. O ataque ocorreu no norte de Bagdá, diz a nota, que não dá mais detalhes do ocorrido.
Em outro comunicado, o comando militar explica que outros dois soldados morreram também ontem em diferentes ataques na capital iraquiana. Mais de 2.600 soldados americanos morreram no Iraque desde a invasão do país, em março de 2003.
