Delmiro Gouveia e Piranhas (AL) – Pela manhã foram os romeiros com seus benditos e à tarde os gays sertanejos, reforçados por uma leva vinda de Maceió, que agitaram o domingo (17) no Sertão alagoano. O Cenáculo Teresiano, realizado no Bairro Xingó, é a mais nova atração turística de Piranhas – depois do Carnaval, nenhuma outra festa consegue juntar tanta gente; é o que eles dizem.
Organizado pelo padre Sizo, ele mesmo sertanejo de Mata Grande, a festa em homenagem a Santa Terezinha atrai caravanas de cidades alagoanas e nas divisas com Pernambuco, Sergipe e a Bahia. Em ano eleitoral, além do estandarte da santa louvada por 5 mil pessoas, também tremularam as bandeiras nas cores laranjas e azul lembrando as candidaturas ao governo do Estado.
Em nome do voto
Enquanto no altar os padres celebravam a fé, do lado de fora da igreja os "cabos-eleitorais" dos candidatos celebravam o voto e paparicavam os devotos-eleitores. Para se protegerem do sol à pino, milhares de guardas-so; para mitigarem a sede, milhares de garrafas de água mineral vendidas pelos 200 barraqueiros cadastrados pela paróquia – além dos clandestinos, que se instalam à relevia da comissão organizadora.
O evento religioso, criado pelo padre Sizo, lotou as cinco pousadas de Piranhas e calcula-se que tenha gerado uma renda extra superior a 100 mil reais na região.
Parada Gay
Pelo solo onde pisaram volantes e cangaceiros; pelo solo onde antes pisou o empresário Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, "o don Juan" da caatinga, desfilaram sapatilhas e brilhou a purpurina – domingo (27) foi o dia da Parada Gay de Delmiro Gouveia, cidade sertaneja a 300 quilômetros de Maceió.
-"Tem mais de duas mil pessoas!" – festejaram alguns eufóricos, ainda que oficialmente não se saiba quantos estiveram presentes à parada. na concentração ao lado da fábrica de tecidos, estimou-se em 500 pessoas, mas, ainda que o número final fique abaixo dos cálculos dos eufóricos, o evento foi um sucesso e serviu para mostrar a nova realidade do Sertão alagoano.
Essa realidade não reflete apenas a questão da discriminação sexual, mas cultural; imaginem que existem muitos sertanejos alagoanos que já residiram fora do País. Um exemplo é a Eliane, uma das coordenadoras municipais da campanha do candidato João Lyra, em Água Branca. Filha de um ex-vereador da cidade, Eliane tem 23 anos e fala alemão e inglês – ela morou com a irmã, que também é sertaneja e mora há 11 anos na Alemanha.
Enquanto no altar os padres celebravam a fé, do lado de fora da igreja os "cabos-eleitorais" dos candidatos celebravam o voto e paparicavam os devotos-eleitores. Para se protegerem do sol à pino, milhares de guardas-so; para mitigarem a sede, milhares de garrafas de água mineral vendidas pelos 200 barraqueiros cadastrados pela paróquia – além dos clandestinos, que se instalam à relevia da comissão organizadora.
O evento religioso, criado pelo padre Sizo, lotou as cinco pousadas de Piranhas e calcula-se que tenha gerado uma renda extra superior a 100 mil reais na região.
Parada Gay
Pelo solo onde pisaram volantes e cangaceiros; pelo solo onde antes pisou o empresário Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, "o don Juan" da caatinga, desfilaram sapatilhas e brilhou a purpurina – domingo (27) foi o dia da Parada Gay de Delmiro Gouveia, cidade sertaneja a 300 quilômetros de Maceió.
-"Tem mais de duas mil pessoas!" – festejaram alguns eufóricos, ainda que oficialmente não se saiba quantos estiveram presentes à parada. na concentração ao lado da fábrica de tecidos, estimou-se em 500 pessoas, mas, ainda que o número final fique abaixo dos cálculos dos eufóricos, o evento foi um sucesso e serviu para mostrar a nova realidade do Sertão alagoano.
Essa realidade não reflete apenas a questão da discriminação sexual, mas cultural; imaginem que existem muitos sertanejos alagoanos que já residiram fora do País. Um exemplo é a Eliane, uma das coordenadoras municipais da campanha do candidato João Lyra, em Água Branca. Filha de um ex-vereador da cidade, Eliane tem 23 anos e fala alemão e inglês – ela morou com a irmã, que também é sertaneja e mora há 11 anos na Alemanha.
Pelo solo onde pisaram volantes e cangaceiros; pelo solo onde antes pisou o empresário Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, "o don Juan" da caatinga, desfilaram sapatilhas e brilhou a purpurina – domingo (27) foi o dia da Parada Gay de Delmiro Gouveia, cidade sertaneja a 300 quilômetros de Maceió.
-"Tem mais de duas mil pessoas!" – festejaram alguns eufóricos, ainda que oficialmente não se saiba quantos estiveram presentes à parada. na concentração ao lado da fábrica de tecidos, estimou-se em 500 pessoas, mas, ainda que o número final fique abaixo dos cálculos dos eufóricos, o evento foi um sucesso e serviu para mostrar a nova realidade do Sertão alagoano.
Essa realidade não reflete apenas a questão da discriminação sexual, mas cultural; imaginem que existem muitos sertanejos alagoanos que já residiram fora do País. Um exemplo é a Eliane, uma das coordenadoras municipais da campanha do candidato João Lyra, em Água Branca. Filha de um ex-vereador da cidade, Eliane tem 23 anos e fala alemão e inglês – ela morou com a irmã, que também é sertaneja e mora há 11 anos na Alemanha.
