Renan Calheiros discute reformas com diretor do Banco Mundial

Luis Vilar/ArquivoSenador Renan Calheiros veio acompanhar avaliação dos estragos em Murici

Senador Renan Calheiros veio acompanhar avaliação dos estragos em Murici

Dez dias depois de o Banco Mundial (Bird) anunciar que limitará empréstimos a países com governos envolvidos em corrupção, o diretor da instituição para o Brasil, John Briscoe, será recebido nesta segunda-feira (4) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.

Eles devem discutir as normas que o Senado vem aprovando para desburocratizar o país, garantir segurança jurídica e combater a corrupção, assim como a definição de marcos legais eficientes para o Brasil atrair mais investimentos no exterior.

Diretor do Banco Mundial para o Brasil desde outubro do ano passado, John Briscoe deverá expor a Renan a linha de atuação dessa instituição junto a projetos estruturantes realizados em todo o país.

Esses projetos contemplam, entre outros assuntos, turismo, meio ambiente, reforma administrativa, modernização do Estado e agricultura. Renan dirá a Briscoe como o Senado pode contribuir para firmar parcerias institucionais, destinadas a reduzir os ambientes para a corrupção.

O presidente do Senado entende que, aprovando leis capazes de coibir o desvio de dinheiro público e propiciando segurança jurídica a quem investir no Brasil, o Legislativo poderá contribuir para aumentar o fluxo de capitais estrangeiros para o país.

Essa idéia ampara-se no entendimento de que, muitas vezes, um organismo internacional quer investir num país e não o faz porque, sendo os contratos acertos de longo prazo, teme que futuras leis impeçam a concretização do que foi contratado.

Deverá entrar em vigor no fim deste mês a decisão do Bird de restringir a concessão de empréstimos a países envolvidos com corrupção. O documento divulgado afirma que em países onde o governo for frágil e a corrupção estiver bloqueando o desenvolvimento, restarão à instituição três opções: restringir o financiamento, participar de atividades que não demandem crédito do banco ou, então, cortar totalmente o apoio financeiro.

O documento do Bird não menciona qualquer lista de países por grau de corrupção. O texto, intitulado "Fortalecendo o Compromisso do Banco Mundial com a Governabilidade e o Combate à Corrupção", é uma base do que será apresentado aos 184 países que fazem parte do Bird, durante a sua reunião anual conjunta com o Fundo Monetário Internacional (FMI), neste mês, em Cingapura.

Fonte: Senado Federal

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