O Supremo Tribunal Penal iraquiano retomou nesta quarta-feira o julgamento do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e de seis de seus antigos colaboradores no caso de Al Anfal, no qual são acusados de genocídio do povo curdo no norte do Iraque.
O juiz Mohammed Oreibi al-Khalifa abriu a sessão desta quarta-feira, a de número 22 desde que o processo começou, em 25 de agosto, na presença dos sete acusados, do comitê da Promotoria-Geral e de alguns advogados da equipe da defesa, que boicotou as sessões passadas em protesto contra a rejeição de algumas de suas exigências.
O caso de Al Anfal é o segundo aberto contra o ex-ditador iraquiano.
Pelo caso de Dujail, Saddam foi condenado no domingo (05) à morte na forca por crimes contra a humanidade em seu envolvimento na morte de 148 iraquianos xiitas.
Na sessão desta terça-feira (07) do processo de Al Anfal, Saddam pediu união entre os curdos e os árabes do Iraque.
O tribunal ouviu nas sessões passadas do processo testemunhos de cidadãos curdos que foram vítimas da campanha de Al Anfal, lançada entre 1987 e 1988 pelo exército iraquiano contra as áreas curdas do norte do país.
