BNB e CDL incentivam comércio de Arapiraca

Em menos de um mês, o Banco do Nordeste já contratou mais de R$ 1 milhão com o setor do comércio de Alagoas e pretende aplicar mais R$ 9 milhões até o final de dezembro. O acesso aos recursos, oriundos do Programa Giro Ágil, está sendo viabilizado por parcerias realizadas entre o BNB e as Câmaras de Diretores Lojistas dos municípios alagoanos.

Hoje, a partir das 19h, no Clube dos Fumicultores de Arapiraca, acontece a celebração de mais um acordo, dessa vez com a CDL municipal. O objetivo é financiar as micro, pequenas, médias e grandes empresas do comércio com capital de giro para formação ou ampliação de estoques, de forma facilitada e com juros acessíveis.

“Oito empresas arapiraquenses já aderiram ao Programa e estamos contratando um total de mais de R$ 735 mil. A CDL de Arapiraca possui cerca de 600 empresas associadas e a meta do BNB é encerrar o ano com R$ 3 milhões aplicados nessa região”, informa a gerente do BNB de Arapiraca, Josefa Edna Viana.

O banco já firmou parceria com as CDLs de Maceió, Palmeira dos Índios, União dos Palmares e Santana do Ipanema. “Amanhã faremos o acordo com a CDL de Arapiraca e, no próximo dia 15, com a de Olho D’Água das Flores. A idéia é atuar em todo o Estado e, para isso, disponibilizamos R$ 10 milhões. Estamos abertos à parceria com outras associações ou federações que atuem no comércio”, esclarece o gerente de negócios da Superintendência Estadual do BNB de Alagoas, Magno Valença. Segundo o gestor, o BNB está agilizando e simplificando o processo de crédito. Um exemplo é a avaliação da proposta em até 10 dias úteis a partir da entrega da documentação necessária. Além disso, a empresa poderá abrir conta de depósito com saldo zero e, no caso dos contratos com valor de até R$ 50 mil, será aceita a garantia fidejussória, ou seja, aquela que é feita por meio de aval, sem necessidade de garantia real.

Condições

O crédito do Giro Ágil tem como fonte de recursos o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e Recursos Internos (Recin), sendo os juros compostos com 50% pela Selic (pré-fixados) e 50% de acordo com os encargos praticados pelo FNE (variam de 8,75% ao ano para microempresas até 14% ao ano para grandes empresas). Existem ainda bônus de adimplência de 15% sobre os juros das parcelas do FNE para as empresas localizadas fora do semi-árido e de 25% para as que estão situadas nessa região. O prazo para o pagamento é de 12 meses, incluídos até três meses de carência.

Para ampliar seus estoques, as microempresas poderão contar com financiamento de até R$ 180 mil, as pequenas de até R$ 540 mil, as médias de até R$ 1,62 milhão e as grandes de até R$ 4,86 milhões.

Fonte: BNB

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