Os pecuaristas têm até hoje para fazerem a declaração comprovando que vacinaram seus rebanhos contra a febre aftosa, que castiga o Estado há seis anos, com a situação de risco desconhecido.
Neste primeiro da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária (Adeal), a vacinação contra a aftosa não foi prorrogada por mais 15 dias, como vinha acontecendo nos anos anteriores.
Para o diretor da Adeal, Hibernon Cavalcante, quem não vacinou ou quem não declarar será penalizado. Ele alerta que não adianta o criador ter vacinado se não fizer a declaração. “São duas etapas independentes. A vacina é para imunizar o rebanho; já a declaração é para o Estado provar junto a Ministério que está fazendo sua parte para tirar Alagoas da zona de risco desconhecido. Quem não declarar será identificado pela Agência e terá que pagar multa de R$ 486,00, por propriedade”, alerta o diretor.
Investimentos
Segundo o secretário executivo da Agricultura, Kleber Torres, o governo do Estado investiu cerca de R$ 350 mil na campanha, com a aquisição de vacinas para pequenos produtores, diárias de vacinadores e combustível para atender todo o Estado.
O secretário diz que o resultado só será divulgado após o prazo para a declaração, mas acredita que a meta de vacinar 1 milhão de cabeças de bovinos foi atingida. “Fizemos uma grande divulgação e a Adeal acompanhou de perto todo o trabalho junto aos 34 mil 34 mil produtores e pequenos criadores”, garante o secretário.
A campanha também beneficiou os cerca de 15 mil produtores das comunidades de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas ou indígenas, que receberam 150 mil doses de vacina.
Zona de risco
Quanto à saída da zona de risco desconhecido Hibernon Cavalcante explica que a Secretaria da Agricultura solicitou uma auditoria orientativa, mas que não garante, mesmo com a meta atingida, a mudança de classificação para zona de risco médio. “É necessário outra auditoria e não sei se para este ano será possível a mudança de categoria”, destaca Hibernon.
