A criação e o comércio de avestruz em Alagoas já é referência no Nordeste e no mundo, exportando para vários países da Europa. Não apenas a carne do animal, mas também como artefatos feitos com o couro, como chaveiros, abajur e outras peças.
Na manhã de hoje, em Delmiro Gouveia, distante 283 quilômetros de Maceió, foi entregue – pelo Ministério da Agricultura – o Certificado de Registro para o abate e comercialização do avestruz a fazenda Caçulinha Pedra Aves, a primeira de Alagoas a conquistar o título.
O mercado da ave, que no Nordeste possui como pólo Alagoas, Pernambuco e Bahia, possui referência em todo o Brasil e tem se consolidado como um grande gerador de emprego e renda na região do Sertão alagoano, movimentando R$ 2,1 milhões. A Pedra Aves – especificamente – conta hoje com 3.616 aves prontas para o abate.
Conforme o empresário do setor, Luis Carlos Costa, o mercado está em expansão e a cada ano se consolida mais, por esta razão o reconhecimento não é uma surpresa, mas sim uma conquista da economia alagoana, que na visão do empresário precisa se diversificar, principalmente no Sertão.
De acordo com o superintendente do Ministério da Agricultura, Élvio Lima, a entrega do certificado é semelhante à reclassificação de Alagoas, na zona de aftosa, em relação à carne bovina. “Isto prova que o Estado de Alagoas possui empresários capazes de criar e abastecer o mercado. A Pedra Aves hoje é apta e atende a todas as normas que prevê o Ministério da Agricultura, que tem fiscalizado e regulamentado a criação de aves em todo o Brasil, inclusive no Nordeste”.
