Advogados elegem Omar Coelho como novo presidente da OAB

DivulgaçãoOmar assume presidência da categoria por três anos

Omar assume presidência da categoria por três anos

Terminou, agora há pouco, a apuração dos votos para a eleição do novo presidente da seccional alagoana da Ordem dos Advogados do Brasil. O vencedor da eleição é Omar Coelho de Mello, filho do atual presidente da categoria, Marcos Mello, que vai exercer o próximo mandato, de três anos.

O nome já era esperado pela categoria, que se mobilizou hoje para ir aos locais de votação. Ao todo, o Estado conta com cerca de cinco mil advogados, que puderam votar nas subseções regionais do interior e na sede da OAB-AL, no Centro de Maceió.

Participaram da eleição quatro chapas: "União Pela Ordem", liderada pelo advogado Omar Coelho, "Nova Ordem", encabeçada pela advogada Marié Miranda, "Pelo Advogado", do advogado Raimundo Palmeira, e "Pela Advocacia", que tem como líder o advogado Everaldo Patriota.

Na votação, foram disponibilizadas 19 urnas eletrônicas, na capital e no interior. O presidente da Comissão Eleitoral, advogado José Sebastião Bastos, informou que 5.505 advogados estão aptos a votar no pleito. Sendo que deste total de votantes, 5.100 são domiciliados em Maceió e 405 no interior.

Biografia

O adovogado foi eleito Conselheiro da OAB/AL, foi designado para a Comissão de Ética e Disciplina, em 1992, onde teve atuação destacada; ainda nesse ano, foi eleito Diretor Tesoureiro da APE/AL, juntamente com o Presidente Humberto Martins, e viabilizou recursos para a conclusão da construção da sede da associação. Em 1994, foi eleito presidente da APE/AL, além de ter dado visibilidade a entidade com forte atuação política, informatizou e mobiliou toda a sua sede;

Em 1995, foi eleito vice-presidente do Conselho Deliberativo da ANAPE, tendo se notabilizado por sua atuação conciliadora e aguerrida;

Em 1996, foi eleito presidente executivo da ANAPE, em plena reforma administrativa do governo FHC, quando havia se retirado do texto constitucional o art. 132 da Constituição, que dispõe sobre os procuradores de Estado. Sob seu comando, a ANAPE não só recuperou o artigo constitucional, como conseguiu adequar o texto para toda advocacia pública.

Em 1997, foi nomeado procurador-Geral conseguiu recursos financeiros, através do BIRD, na ordem de 2,5 milhões de dólares, para a aquisição, construção, modernização e capacitação da PGE/AL, fazendo referência nacional;

Em 1997, ainda, restaurou o Colégio Nacional de Procuradores Gerais dos Estados e do Distrito Federal, que havia encerrado suas atividades em 1995, recuperando toda sua documentação, inclusive, tendo sido eleito presidente em 1998, em reconhecimento por sua atuação na PGE/AL e pelos relevantes serviços prestados ao referido Colégio Nacional;

Em 1999/2001, é designado Coordenador-Geral do PROMOPGE, sendo responsável por todos os projetos e execução do que havia planejado, quando procurador-Geral;

Em 2002, foi eleito presidente da APE/AL, e logo nos primeiros 30 dias de sua gestão, conseguiu um aumento superior a 30% para a carreira. Ao final de sua gestão, reformou a sede da APE/AL, ampliando-a e criando a Escola Superior da APE/AL, com duas salas de aulas, secretaria e um grande salão de eventos, que também pode funcionar como um auditório;

Neste mesmo período, voltou a presidir a ANAPE, mudando-se praticamente para Brasília, onde acompanhou e defendeu os interesses da carreira de procurador de Estado na reforma da Previdência e do Judiciário, tendo conseguido a maior vitória possível: o subteto do Judiciário para os procuradores; conseguiu manter incluído no texto constitucional a autonomia das PGEs, além de dotar a ANAPE de uma confortável sede em Brasília, aspiração de todos os integrantes da carreira, há mais de 20 anos;

Em 2003, foi eleito Coordenador-Geral da União Nacional da Advocacia Pública – UNAP, entidade que visava aglutinar todas as entidades de advocacia pública do país, por sua bem sucedida atuação junto ao Congresso Nacional, na defesa de sua entidade; Neste mesmo período, foi eleito vice-presidente da OAB/AL, passando 6 (seis) meses no exercício do cargo;

Em 2004, foi designado pelo presidente Busato, OAB, para integrar uma Comissão no Conselho Federal, onde se destaca por sua liderança e competência, cabendo-lhe a relatoria de graves questões, como a da pretensão dos Defensores Públicos deixarem os quadros da OAB;

Reeleito em 2004, para a ANAPE, encerrou seu mandato em junho de 2006, deixando uma gama de projetos de lei em tramitação, além de uma emenda constitucional, concedendo as procuradorias gerais dos estados autonomia plena, independência, para o exercício regular de sua missão constitucional.

Omar é o responsável pelo ingresso de Marcos Mello nos quadros políticos da OAB/AL. Em 1994, quando disputou pela primeira vez a vaga para o Conselho Federal e pela presidência em 2003.

Com assessoria

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