Banco do Cidadão apresenta balanço positivo

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Em janeiro de 2007, o Banco do Cidadão completará quatro anos de funcionamento beneficiando milhares de empreendedores de Alagoas. O presidente da instituição, Pedro Verdino, faz um balanço positivo desse período e diz que o banco dá uma demonstração da importância de uma política pública inovadora que visa fomentar o empreendedorismo.

Ele destaca que até agora o banco realizou mais de 14 mil empréstimos para empreendedores de micro e pequenos negócios, beneficiando em torno de 38 mil pessoas e gerando 10.500 ocupações diretas em 33 municípios do Estado. Uma razão disso, segundo afirma Verdino, são as facilidades oferecidas pela instituição que incentiva os comerciantes a buscar novos financiamentos. Um desses casos evidenciados por Verdino é o do empreendedor Manoel Jorge Martins, que tem há dez anos uma banca de cereais na ala C do Mercado da Produção, na Levada.

Para Martins, o Banco do Cidadão foi importante porque lhe permitiu ter recursos para investir e promover o desenvolvimento da sua atividade com eficiência. Martins conheceu o banco através de amigos que atuam no mesmo ramo. E para conseguir os créditos, ele formou um grupo de aval solidário e o apresentou como garantia.

O comerciante, que já está no seu décimo primeiro crédito junto ao Banco do Cidadão, iniciou sua atividade em um pequeno espaço e, com o primeiro empréstimo de R$ 1 mil, teve condições de ampliar a banca. Os demais créditos foram aplicados na compra de mercadorias a fornecedores instalados em Alagoas para manutenção do estoque. A atividade de Martins tem hoje uma receita operacional média mensal em torno de R$ 20 mil, e uma retirada média de cerca de R$ 2. 500,00.

“As pessoas que tiveram a iniciativa de criar este banco, em Alagoas, para ajudar os empreendedores do Estado estão de parabéns. Antes do banco, muitas pessoas tinham o desejo de tocar um negócio, mas não contavam com capital de giro. Com a presença do Banco do Cidadão e a coragem do comerciante de assumir um empréstimo e honrá-lo, todos têm a ganhar”, enfatiza Martins.

Pedro Verdino salienta que mais de 75% dos empreendedores atendidos pelo banco apresentam como garantia o grupo aval solidário (formado de três a sete pessoas, todas como negócio próprio, seja ele formal ou informal que pegam empréstimo). Cada pessoa do grupo se responsabiliza solidariamente pelo empréstimo dos membros do grupo. O restante apresenta como garantia um avalista (pessoa física que tenha comprovante de renda correspondente a pelo menos três vezes o valor da prestação).

Ele ressalta também que a grande maioria dos empreendedores financiados pelo banco montou uma atividade econômica a partir do que sabiam fazer e pela necessidade encontrar uma saída para a geração de renda. Além disso, 30% dos clientes atendidos pelo banco são compostos de sacoleiros (que basicamente comercializam roupas, perfumes e bijuterias).

Fonte: Assessoria

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