O réu Mauro Jorge da Silva Lúcio foi condenado a dez anos e seis meses de reclusão pela morte de José Ronaldo Padilha Silva, ocorrida no dia 19 de abril de 1998, em uma barraca de praia no bairro Jacarecica, em Maceió. O julgamento, realizado nesta segunda-feira (13), no Fórum do Barro Duro, integrou a Semana Nacional do Júri, que segue até dia 17, em todo o Estado.
Os jurados rejeitaram a tese de negativa de autoria e condenaram Mauro Jorge por homicídio qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A sessão ocorreu no 2º Salão do Júri e foi conduzida pelo juiz John Silas da Silva.
O magistrado concedeu ao réu o direito de apelar em liberdade, tendo em vista o fato de Mauro Jorge já vir usando tornozeleira eletrônica. A acusação ficou a cargo do promotor de Justiça Marcus Aurélio Gomes Mousinho e a defesa teve à frente a advogada Patrícia Bianca Gomes da Silva, que disse que recorrerá da sentença.
O caso
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), Mauro Jorge chamou José Ronaldo para beber em sua companhia. Passados alguns instantes, sem que houvesse qualquer discussão, o réu sacou uma arma e efetuou disparos contra a vítima, que não resistiu aos ferimentos.
