Pesquisa inédita relaciona depressão a causas genéticas

Marcas genéticas associadas à doença foram descobertas pela primeira vez, em estudo.

Resultados podem ajudar no desenvolvimento de remédios (Foto:  Getty Images)
Resultados podem ajudar no desenvolvimento de remédios (Foto:
Getty Images)

Estudo publicado pela revista Nature, ligada à ciência, trouxe, nesta quarta-feira (15), uma novidade que pode revolucionar o tratamento psicológico no mundo. Pela primeira vez a depressão foi associada a marcas genéticas que podem explicar sua origem em cada indivíduo.

O estudo foi realizado na Universidade de Oxford, Inglaterra, e nele, o pesquisador Jonathan Flint, especialista em genética, detectou duas marcas genéticas associadas à depressão intensa.

Além de poder ser, no futuro, uma espécie de apoio ao diagnóstico, a informação traz a possibilidade de que novos remédios sejam desenvolvidos para a doença.

No mundo, o número de pessoas que têm depressão ultrapassa os 350 milhões, sendo que as características têm traços muito individuais em cada um dos casos.

Flint estava pessimista em relação aos resultados, antes de fazer a pesquisa. Isto porque “apenas” 5.303 pessoas na China participaram dos testes. Anteriormente, pesquisas com um número muito maior de pessoas não chegaram a resultados satisfatórios.

Fonte: R7.com

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