Diego Moreira de Almeida (o Bruxo); Wallisson Miguel Nunes de Oliveira (Pato ou ceguinho) e Valdeir Correia de Lima (Del), foram presos
Um jovem de 24 anos identificado como Walisson Miguel Nunes de Oliveira, 24, conhecido com Pato ou Ceguinho, com diversas passagens pela polícia, está sendo apontado como autor dos disparos que atingiram o policial militar Dietmarx José da Silva, de 42 anos, crime ocorrido na noite de quarta-feira, 15, em Santa Luzia do Norte.
Na tarde de hoje (21), a cúpula da Segurança Pública de Alagoas reuniu a imprensa para explicar como se deu a prisão de Ceguinho e dos demais acusados de participação no assassinato do sargento.
O delegado Ronilson Medeiros, coordenador da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), reiterou a informação que vinha sendo divulgada pela Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), de que o policial foi morto após ser reconhecido como agente de segurança pública e não por ter reagido a um assalto. “Os acusados foram a Santa Luzia do Norte para assaltar e ao descobrir que Dietmarx era policial militar resolveram matar”, confirmou o delegado.
Os envolvidos foram identificados e presos na madrugada desta terça-feira, 21, no Benedito Bentes, após operação policial. Além de Walisson Miguel, a Polícia prendeu Diego Moreira de Almeida, 19, o Bruxo; Valdeir Correia de Lima, 22, o Del e dois adolescentes. Com eles, foram apreendidas quatro armas de fogo, entre elas, a pistola 380, pertencente ao sargento assassinado, e o revólver 38 de cano longo, utilizado para matar o policial.
De acordo com as investigações, apenas Wallisson Miguel, Diego Moreira e um dos adolescentes, irmão de Diego, teriam participação direta no crime. Wallisson teria efetuado os disparos que culminaram com a morte do sargento.
As armas de fogo foram apreendidas com os acusados
Já Valdeir Correia foi preso portando a arma do policial, que garante ter comprado em uma feira no Benedito Bentes. O segundo menor mencionado na coletiva foi apreendido porque portava uma arma de fogo.
Enquanto explicava a participação de Wallison Miguel no crime, o secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, teceu duras críticas ao Sistema Penal brasileiro. “Wallison Miguel é o autor do crime e já tem diversas passagens pela polícia. Em 2006, quando ainda era menor, foi apreendido três vezes. Já em 2014, com 23 anos, foi detido outras duas vezes e agora pela morte do policial. Ora, toda vez que era solto cometia outro crime. Isto mostra que nosso sistema penal está completamente falido”, disse o secretário.
“Os policiais cumpriram seu papel quando prenderam hoje , assim como quando confrontaram ontem”, completou Mendonça ao encerrar sua participação na entrevista coletiva.
