Quadrilha acusada de roubar policial da Deic é presa em Operação

Grupo também é responsável por diversos crimes na capital e no interior do Estado

Izabelle Targino/Alagoas24horasPresos são acusados do assalto ao policia da Deic e também outros crimes no Estado

Presos são acusados do assalto ao policia da Deic e também outros crimes no Estado

Oito pessoas foram presas acusas de participar do assalto a um policial civil da Deic, no último dia 21, em Paripueira, onde roubaram o veículo que pertencia à Polícia Civil, coletes à prova de bala e uma arma. O grupo, apresentando na tarde desta sexta-feira (24), na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, em Jacarecica, também é acusado de vários outros crimes.

As investigações iniciaram logo após o roubo ao policial civil da Deic. Após o serviço de inteligência identificar os integrantes da quadrilha, uma operação foi desencadeada na manhã desta sexta para prender os acusados. Policiais do Batalhão de Policia de Eventos (BPE), 3ª Cia Independente de Paripueira e da Deic.

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Fechando o Cerco

A operação começou pelo bairro do Jacintinho, onde foi apreendido um veículo Fiesta, que seria usado para a fuga. O carro estava em poder de Lucelio Firmino da Silva, que fugiu. No bairro do Riacho Doce, foram presos Gilvan José da Silva, Alice Maria dos Santos, Arthur de Oliveira Carneiro e Maxmino Paulino dos Santos, conhecido como Peru, Caça Rato ou Max.

Em Paripueira, foram presos André Ronaldo Oliveira dos Santos, conhecido como Oliveira; Estivens Williams dos Santos, conhecido como Negão; Cristiano da Rocha Lins e Fábio Gomes dos Santos.

Com Gilvan, a polícia apreendeu 764g de maconha, algumas pedras de crack e uma arma. Além disso, ele passou oito anos preso e tinha apenas um mês em liberdade. Com Maxmino, a polícia apreendeu uma arma. Em posse de André Ronaldo, a polícia encontrou uma motocicleta, que o acusado não soube informar a procedência. Já com o Estivens Williams, a polícia encontrou o celular que pertencia ao policial civil da Deic.

Organização

De acordo com o diretor da Deic, delegado Ronilson Medeiros, algumas pessoas no grupo tinham funções específicas. O André Ronaldo era responsável por captar informações das vítimas em potencial. O Cristiano era quem protegia o grupo após os crimes praticados. Arthur era responsável por angariar armas e pessoas para as ações. Já o casal Gilvan e Alice, tinha a função de guardar as armas. Além disso, o casal era envolvido com o tráfico de drogas no Riacho Doce.

Outro integrante da quadrilha é Felipe Gusmão de Oliveira, preso na tarde de quinta-feira (23), acusado de envolvimento num assalto a um escritório de contabilidade.

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Izabelle Targino/Alagoas24horasDelegado Ronilson Medeiros relatou os crimes praticados pela quadrilha

Delegado Ronilson Medeiros relatou os crimes praticados pela quadrilha

“Nós começamos a investigação no mesmo dia assalto em Paripueira e conseguimos chegar perto do local onde, na manhã de ontem (23), foi localizado o veículo da Deic queimado. O serviço de inteligência trabalhou muito e no primeiro dia, nós já tínhamos conseguido identificar os acusados. O Felipe, que nós apresentamos ontem, também faz parte da quadrilha, mas no momento nós não tínhamos autorização de falar. Outros integrantes da quadrilha já estão identificados e, caso não se entreguem, serão presos”, disse o delegado Ronilson Medeiros.

 Roubo ao policial da Deic e outros crimes

Ainda durante a coletiva, o delegado Ronilson Medeiros relatou detalhes de como ocorreu o assalto ao policial civil da Deic, na noite da última terça-feira (21). De acordo com o delegado, o policiais civil havia ido para casa no carro da Deic para jantar e depois voltar ao trabalho e decidiu ir, junto com seu pai, visitar um vizinho que havia chegando de São Paulo. Pouco tempo após chegar à casa do vizinho, foi abordado pelo grupo.

“Eles estavam conversando na área da casa, que estava cheia de parentes do vizinho, inclusive crianças e idosos, quando foi abordado pelo grupo. Como estava armado, o policial disse que era segurança da região e entregou a arma aos bandidos, que também pediram a chave do carro. Ao abrir o veículo, os bandidos encontraram os dois coletes à prova de balas e viram que o segurança, na verdade, era uma policial. Neste momento começaram a ameaçar o policial e o terro foi instalado local. Após o pai do policiai pedir pela vida do filho, os banidos fizeram um arrastão na casa, amarraram todos, os trancaram no banheiro e fugiram”, relatou o delegado.

O grupo ainda é acusado de outros crimes, como a tentativa de roubo a uma carga, quando os bandidos trocaram tiros com policiais rodoviários federais, em São Sebastião, no início deste mês.

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Eles também são acusados de um homicídio no bairro de Riacho Doce, quando vitimaram Ademilson Lins dos Santos, em julho deste ano.

Além desses, o grupo também foi o responsável pelo assalto à residência de policial civil, no bairro do Tabuleiro, onde roubaram uma pistola.

 

 

 

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