Familiares e amigos afirmam que família era pessoas ‘de Deus’

O clima é de comoção entre familiares e amigos no velório da família dizimada na chacina registrada na manhã de ontem (8) no Sítio Doce Mel, em Guaxuma. Até às 11h, os corpos não haviam sido liberados pelo Instituto Médico Legal Estácio de Lima.

Em meio à tristeza, moradores da região fizeram questão de dar depoimentos sobre a família, afirmando que se tratava de pessoas trabalhadoras e que não sabem a quem atribuir o crime brutal. Na chacina, foram mortos Evaldo da Silva Santos, 26, Jenilza de Oliveira Paz, 27, e os filhos Maria da Silva Santos, 9 anos, e Guilherme da Silva, de 2 anos. Todos foram golpeados com arma branca até a morte. Um filho do casal, de 5 anos, sobreviveu e está internado no Hospital Geral do Estado. A criança está lúcida e parece não ter compreensão do episódio trágico, uma vez que pede para ver a família.

A Polícia Civil de Alagoas já deu início às investigações. No primeiro momento, havia a versão de vingança de um caseiro que ameaçou a família após perder o emprego. No entanto, a PC não descarta outras motivações. Duas pessoas foram identificadas e uma nova versão dá conta que a família pode ter sido morta por traficantes.

A família será velada na residência da aposentada Edleuza dos Santos. Abalada e em meio a lágrimas, a idosa disse ter convivido diariamente com a família e que nunca ouviu nem viu nada que desabonasse a conduta de qualquer um deles.

Ainda segundo Edleuza, a mãe e as três crianças pretendiam se mudar para um residencial na parte alta da cidade, para onde Evaldo seguiria posteriormente. A família residia no local há pouco mais de um mês.

Os corpos das vítimas foram encontrados na manhã de ontem (8) após uma denúncia anônima. O secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar, esteve no local do crime e disse que o estado está empenhado em esclarecer o crime brutal.

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