Uma operação da Polícia Civil de Alagoas, realizada nesta quinta-feira (19), resultou na prisão de três pessoas da mesma família. O trio faz parte de um grupo responsável por roubos, clonagem de veículos e tráfico de drogas e armas.
Em conversa com a imprensa, nesta tarde, a Cúpula da Polícia Civil contou que, ao todo, nove pessoas foram presas. Destas, cinco já cumprem pena no sistema prisional
Conforme informações da PC, as investigações tiveram início há cinco meses após o serviço de inteligência interceptar algumas ligações telefônicas do preso Barão, que comandava o bando de dentro do próprio sistema prisional.
A partir das escutas, a PC chegou ao paradeiro do filho e esposa do Barão, além de outros cinco membros da quadrilha. As prisões de Érica Carla Santos da Silva, 23, e José Bruno Ferreira da Silva, 20, aconteceram no dia 28 de outubro.
De acordo com a PC, as investigações tiveram continuidade e nesta quinta-feira, 19, a equipes policiais realizaram novas prisões em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
Dos nove presos, cinco já cumpriam pena no sistema prisional
Na operação, os pais e irmão de Érica Carla, identificados como Eraldo Clementino da Silva, 54, Margarida dos Santos Silva, 45 e Edison Carlos Clementino da Silva, 18, foram detidos em Anadia por participar da organização criminosa. Além deles, cinco reeducandos – Denilzo José de Melo, o Victor, de 34 anos, Nelvaldo José Júnior, o Neguinho, 28, Alisson Bruno Gomes Lima, 19, Joaquim José de Vasconcelos, 53 e Talisson Ferreira da Silva – também teriam envolvimento com os crimes e foram indiciados.
A esposa do preso Joaquim José, Maria Daniele de Amorim, 42, foi presa, nesta manhã, em Rio Largo. Em conversa com a imprensa, ela alegou inocência e afirmou que o único contato que teve com a reeducanda, Érica Carla, teria sido durante uma visita a marido, que cumpre pena no mesmo presídio de Barão.
“Não sei o porquê da minha prisão. A única conversa que tive com Érica foi em um dia de visita no presídio, onde ela me perguntou se eu sabia de alguma casa para alugar em Rio Largo. Falei que tinha perto da minha casa e ele pegou meu contato, mas nunca ligou”, disse Maria Daniella.
Os pais de Érica Carla também se dizem inocentes. “Não sabíamos que meu genro era envolvido com drogas e com crimes. Minha pediu para guardar um carro na nossa casa e deixamos. Mas, sabíamos que era roubado”, contou a mãe de Érica, fazendo alusão ao veículo Amarok, com queixa de roubo, encontrado na residência do casal.
