Nova decisão: Rogério Farias é reconduzido à prefeitura da Barra de Santo Antônio

Marcos Rios/reproduçãoRogério Farias é reconduzido à prefeitura

Rogério Farias é reconduzido à prefeitura

O juiz Willamo de Omena Lopes, designado para atuar na comarca de Paripueira, publicou despacho nesta terça-feira, 21, que garante ao prefeito da Barra de Santo Antônio, Rogério Farias, o direito de permanecer no comando do município.

O despacho torna sem efeito a decisão anteriormente proferida pelo juiz John Silas da Silva, que havia determinado, o afastamento de Farias por um prazo de 180 dias. O Gestor responde a processo por improbidade administrativa, por supostas irregularidades no repasse de valores ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do município.

A situação do prefeito permaneceu indefinida até hoje, após três decisões judiciais. Primeiro o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Washington Luiz, determinou, em caráter liminar, seu retorno à prefeitura. Ontem, nova decisão – desta vez de John Silas – afastou Farias e tornou seus bens indisponíveis. Hoje a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça esclareceu que a última decisão foi anulada porque Silas não respondia mais como juiz substituto da comarca. Conforme Portaria nº 2480, com data de 17 de junho de 2016 e publicação no dia 20, o juiz Willamo de Omena foi designado para assumir tal cargo.

Depois da polêmica, o prefeito reassumiu o cargo pela manhã. Fotos de Rogério Farias despachando no executivo municipal foram publicadas nas redes sociais.

Um grupo formado por moradores da Barra de Santo Antônio chegou a realizar um protesto em frente ao Tribunal de Justiça para pedir que o prefeito permanecesse afastado.

Eles cobram investigação rígida do processo que investiga suposto desvio de R$ 6.297,488,30. Valores esses que foram descontados dos servidores e não repassados ao Instituto, além de descontos efetuados aos aposentados sob a forma de empréstimos de consignação e não repassados aos bancos credores, caracterizando uma apropriação indébita. 

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