Neymar carrega a responsabilidade de ser o principal nome da seleção olímpica em sua caça ao inédito ouro.
Depois de sofrer críticas pelo excesso de individualismo na estreia, o craque do Barcelona acabou sendo vaiado no segundo jogo e, em meio a um princípio de crise, deu a resposta na terceira partida com uma atuação serena. Faltava, claro, o gol. E ele, enfim, veio na vitória de 2 a 0 sobre a Colômbia, que deixou o Brasil mais próximo da final.
Dúvida antes da ‘batalha’ sul-americana, o camisa 10 viu a entorse no seu tornozelo direito mobilizar todo o departamento médico para que atuasse na Arena Corinthians, em São Paulo.
Chocou inicialmente a cena de seu desembarque na capital paulista, mancando bastante e carregando um aparelho portátil de choque em sua perna.
Sobretudo, porque na noite anterior, mesmo com a torção no tornozelo, o atacante se divertia ao lado de sua família com o jogo Pokémon Go na concentração em Salvador e não deixava transparecer qualquer preocupação ao caminhar, conforme observado pela reportagem do ESPN.com.br no local.
Ao chegar a Guarulhos, cidade que abrigou a equipe, exigiu atenção máxima da comissão técnica, com a sua situação verificada a cada momento, segundo relatado pelo técnico Rogério Micale em entrevista coletiva.
Entre outras medidas, um podólogo foi chamado às pressas para cuidar também do atacante.
Com o pentacampeão mundial Luiz Felipe Scolari, com quem trabalha desde o Palmeiras, entre seus clientes mais ilustres, ainda tratou de outros atletas da delegação durante a visita.
Retornando de férias de mais de dois meses e meio, Neymar atuou normalmente e se mostrou livre das dores. O atacante de 24 anos não foi substituído em nenhum dos compromissos realizados desde a apresentação na Granja Comary, em Teresópolis-RJ, em 18 de julho.
Ele acumula 450 minutos consecutivos no período.
E voltará a campo mais uma vez para outros noventa, nesta quarta-feira, às 13h (de Brasília), na briga contra Honduras por um lugar na final, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
