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50 anos na memória e no papel, para não esquecer..

ReproduçãoCélia Paiva

Célia Paiva

Alagoas tem três museólogas. Uma delas, Célia Paiva, está tocando um projeto para contar a história dos 50 anos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a maior instituição de ensino público superior do Estado.
Esse projeto tem duas frentes: criar um Memorial, retratando a universidade, com relatos orais e documentais. Neste lado, são os funcionários mais antigos que vão sendo procurados para contar o que sabem. Um deles é o ex-reitor, Rogério Pinheiro.
São relatos de um tempo, acima do que dizem os papeis. Não tem sido tarefa fácil, para a equipe, recuperar textos e documentos com informações sobre a implantação da jovem universidade.
Na outra linha de frente, a mais ambiciosa, está a desativação do antigo Centro de Ciências Biológicas (CCBI), que funciona na praça da Faculdade, Centro de Maceió. Os cursos da área da Saúde, que ainda estão no lugar, terão aulas transferidas para o campus da Ufal, no Tabuleiro dos Martins.
A transferência é prevista para este ano; o memorial estará pronto em 2011, data que a universidade completa meio século.
Será o fim de um tempo. Inicia-se outro, ao prédio que ainda divide espaço com o Instituto Médico Legal, ainda permanecendo mais tempo pela praça da Faculdade.
O CCBI será transformado em um museu. Mas, há um resgate maior: a memória histórica do lugar, a arquitetura com traços clássicos, salas com cheiro de história.
“A gente tem relatos de pessoas que dizem para nós, moradores da região, que havia apresentação na praça da Faculdade de folguedos natalinos e exposição de lapinhas no Panteão que há na praça”, disse Célia Paiva. No projeto para transformar o CCBI em museu, a Ufal quer conversar com a Prefeitura: porque não incluir a praça da Faculdade no resgate de 50 anos da Ufal?
O Panteão, erguido no meio da praça, até hoje espera os restos mortais dos dois marechais alagoanos que fundaram a República: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
É uma memória persistindo no esquecimento.

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