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Advogado quer denunciar OAB, por causa de eleição

O advogado Paulo Newton, que conseguiu uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para participar da eleição para a vaga do Quinto Constitucional da OAB no Tribunal de Justiça de Alagoas, denunciou que houve perseguição e ilegalidade da ordem ao não aceitar seu nome para disputar a vaga.
Ele está em Brasília e retorna neste sábado a Maceió. As eleições acontecem na segunda-feira, portanto, ele só terá dois dias para fazer campanha.
Ele acusa o presidente da OAB Omar Coelho, de comandar a ilegalidade. "Quem prejudicou minha campanha foi o Omar". Ouvido pelo blog, o presidente da ordem nega as acusações e diz ter provas contra o advogado de falsificação de documentos. Ver abaixo.
"O Omar impediu meu registro de forma ilegal, não há razão jurídica para isso. Eu não tive o que fazer, não pude fazer campanha. Não tenho tempo para fazer camisa, distribuir santinho. Houve prejuízo", reclamou. "O Omar chegou a usar a instituição, só para me atingir", acusou.
Paulo Newton vai publicar, nos jornais e nos sites, uma nota de desagravo contra o presidente da ordem.

OUTRO LADO

Contactado pelo blog, Omar Coelho negou a ilegalidade ou perseguição. "Qual motivo eu teria para isso? Eu era amigo de Paulo Newton, tínhamos uma relação cordial até o dia em que ele resolveu concorrer ao Quinto. Tenho provas de que ele fraudou documentos para se inscrever", afirmou. "Ele entrou com uma ação na Justiça Federal e perdeu", completou.
"Ele apresentou cinco documentos, que eram processos, para se inscrever. Eram petições que não eram dele, mas assinadas por ele. Dentro destas petições, estavam as assinaturas de outro advogado. Quando descobri, falei com o presidente da Associação dos Procuradores, o Francisco Malaquias, e falei da fraude. Fui camarada. Pedi que o nome dele fosse retirado da disputa e o caso seguisse para o Tribunal de Ética, porque o processo tramitaria em segredo", explicou.
"Depois, ele pediu a OAB que os documentos fossem devolvidos, mas aquilo era uma prova contra ele, da fraude", disse Omar. O caso foi denunciado ao Ministério Público Federal.

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