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‘As relações estão cortadas, acabou tudo’

O Palácio República dos Palmares diz ter justificativas de sobra para o rompimento entre o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e o deputado estadual Antônio Albuquerque (PT do B). Está claro, por exemplo, que o discurso do deputado na Assembleia- em defesa do filho, atacando o governador- foi sim a gota d’água para os acontecimentos.

Mas, os pedidos do deputado por mais espaço no Governo e até exigência de despachos diários, entre ele e Vilela, em um hotel da orla de Maceió foram minando, dizem os palacianos, as relações.

No dia da exoneração de Cyro da Vera Cruz, do Ideral, um coronel da Polícia Militar, ligado a Albuquerque e citado na Operação Taturana, contatou o governador. Era um pedido para preencher uma diretoria da Arsal. “As relações estão cortadas. Acabou tudo”. Foi o recado de Vilela ao deputado.

Também as justificativas são pragmáticas. Incluem-se nelas pesquisas eleitorais. Albuquerque não terá a mesma força política para a eleição de 2010. Desde que retornou à Casa de Tavares Bastos indiciado por formação de quadrilha e preso por pistolagem, constatou-se que menos prefeitos o apoiam na empreitada (os prefeitos são base de uma eleição) e uma lista de acusações contra o deputado atrapalharia um projeto de reeleição do governador. Um aliado dispensável, pesado e inservível- acreditam os palacianos.

Ao mesmo tempo, na Assembleia, os governistas avisaram: a reação de AA virá de dois personagens: J.Cavalcante e Marcelo Victor, primeiro e segundo secretários da Mesa Diretora, ligados ao novo rival de Vilela.

Rinha
Na batalha de hoje no tapetão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), quem ficará com a Prefeiura de União dos Palmares? Beto Baía (PP) ou Areski Freitas (PTB)? Freitas é o atual dono dos cofres do executivo de União.

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