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Destino de AA nas linhas das mãos de Collor

O senador Fernando Collor (PTB) ainda não sabe, mas tem nas mãos o deputado estadual Antônio Albuquerque (sem partido). É que os parlamentares do PTB vão conversar com ele, nos próximos dias, para que a legenda protocole, na Assembléia Legislativa, o pedido de cassação do mandato dos acusados de desviar dinheiro público da Assembleia.

Pelo regimento da Casa de Tavares Bastos, apenas um partido pode fazer esse tipo de representação. Nenhum deles, nem mesmo o Democratas, do ex-deputado federal José Thomaz Nonô, ousou tocar esta iniciativa para a frente.

E por que Collor deve fazer isso? Uma razão é especial: Collor e Albuquerque não se batem politicamente. AA carrega no currículo uma tal traição política, na eleição ao Governo em 2002, algo não superado pelo senador; Collor tem na memória o diiscurso, em 1987, na cidade de Limoeiro de Anadia, terra dos Albuquerque. Lá, ele desafiou a família do ex-barão de Alagoas, em especial Nivaldo Albuquerque, pai de AA, e pediu até, em palanque, uma chuva de balas contra ele. Não se sabe de onde viriam estas balas ou o dono do indicador manejando o gatilho, mas conhece-se que Collor foi ovacionado.

AA carrega o sentimento peculiar do ódio, esse algo "humano, demasiado humano", lembrando de Nietzsche, perdido por aqueles dias de 1987. Claro, Collor não aceitará a cassação de todos os parlamentares envolvidos na Taturana. Tem estreitos vínculos com o deputado Maurício Tavares (PTB), por exemplo. Mas, e se a sugestão for a cassação especialmente de um só, logo AA?

Pode ser uma sugestão agradável. AA nas linhas da mão de Collor. O senador observa seus movimentos e estas linhas desenhadas podem ser uma variação do tempo. Um tempo remontando 2002. O ano de uma tal traição mal digerida.

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