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E se o fogo amigo queimar os aliados do Governo?

O fortalecimento da bancada governista na Assembleia Legislativa começou a revelar, desde a semana passada, um problema ao próprio governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Com o guarda chuva aberto- abrigando os aliados- existe falta de entendimento, que resvala, em cheio, nos integrantes do alto escalão do Executivo.
Um dos alvos é o secretário de Defesa Social, Dário César, que completou este final de semana dois meses no cargo. Delegados da banda podre da Polícia Civil de Alagoas e deputados da base aliada desgastam as relações do secretário nos corredores do Palácio República dos Palmares. É como se o grupo não fosse único- ou o Governo fosse dividido em várias partes (e, no final, não formam o todo ou construam coisa nenhuma).
Outro exemplo é o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio Gomes. Instado a falar sobre o programa de reconstrução das áreas atingidas pelas enchentes, na Assembleia Legislativa, foi atacado pelo oposicionista Olavo Calheiros (PMDB)- representante dos senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB), na Casa de Tavares Bastos.
A oposição tenta antecipar o clima eleitoral de 2012 e 2014. E não existe contra-reação do Governo, prato farto para as críticas. Com tantos espaços abertos, a blindagem palaciana trinca- e os cães de guarda se afastam, rosnando a oposição.
A desorganização do fogo amigo pode ser sentida mesmo na Prefeitura de Maceió. Cícero Almeida (PP) é acusado de liderar a máfia do lixo na capital. Sem manifestações de solidariedade do governador e do senador Benedito de Lira (PP), supostamente, o seu grupo político.
E a defesa a ele vem da oposição, com Renan Calheiros, em terras de Murici.
O fogo palacista queima os aliados. Mas, qual a estratégia de todos eles? Ou existe alguma estratégia?

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