Embate que parece não ter fim

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Briga entre Dudu e Corintho ainda rende reflexos na Câmara

A briga pessoal entre os vereadores Dudu Holanda (PMN) – presidente da Câmara de Maceió – e Paulo Corintho (PDT), ainda resquícios da confusão ocorrida em dezembro do ano passado, deverá ter mais um capítulo na sessão desta terça-feira, 11. Na semana passada, Corintho usou quase todo o horário da sessão para cobrar da Mesa Diretora – leia-se Dudu Holanda – o andamento de dois recursos onde ele cobra explicações sobre a aprovação de uma lei que criou cargos em comissão na estrutura da Casa Mário Guimarães.

O tema demandou mais de duas horas de discussão no plenário e alguns vereadores chegaram a ficar irritados com as cobranças feitas por Corintho, que segundo ele, não estaria respeitando o Regimento Interno no que diz respeito aos prazos para que a Comissão de Constituição e Justiça da Casa emitisse parecer sobre seus pedidos. O vereador Marcelo Gouveia (PRB), por exemplo, chegou a pedir ao presidente Dudu Holanda que resolvesse a questão "por não aguentar mais que o mesmo assunto fosse repetido todo dia em plenário’.

Desde o episódio que envolveu dos dois vereadores na véspera do Natal do ano passado, que o clima na Câmara ficou pesado entre Dudu e Corintho. O último tem feito denúncias contra a atual Mesa Diretora e chega a se referir a Dudu Holanda como ‘o ainda presidente desta Casa’. Sobre as cobranças do colega, o presidente diz que os prazos estão sendo respeitados e que ainda esta semana a comissão deverá emitir parecer sobre os pedidos feitos por Paulo Corintho. Mas em plenário muitos vereadores demonstram já não aguentar mais ‘a choradeira’ de Paulo Corinho, isso tem ficado claro.

Dudu Holanda – que pretende disputar um mandato de deputado estadual em outubro – se diz tranqüilo em relação a todas as acusações feitas pelo vereador, garantindo que tudo que foi feito atendeu rigorosamente a lei. Espera-se novidades para amanhã.

Um collor mais diplomático

A tão esperada entrevista do senador Fernando Collor (PTB) confirmando se será ou não candidato a governador de Alagoas, teve grande repercussão. Collor garantiu que é pré-candidato sim a sucessão de Teotonio Vilela (PSDB), mas lembrando que a legislação eleitoral ainda não permite que seja feita campanha, disse que vai esperar passar a convenção de junho para ter seu nome homologado, ai sim como candidato ao Palácio República dos Palmares.

Na entrevista fez elogios ao prefeito Cícero Almeida (PP), afirmando que ‘ele, Almeida, é o melhor prefeito que Maceió já teve nos últimos 30, 40 anos’, o que inclui até o período em que Collor passou pela prefeitura da capital, entre 1979 e 1982, quando saiu para ser eleito deputado federal pelo então PDS. Cobrou do governador Teotonio Vilela que informe nas obras executadas em Alagoas, que 90% dos recursos são do governo federal ou do governo de Lula (PT).

Cobrou, mas não bateu forte no governo. Espera ajudar na liberação de R$ 350 milhões para obras em Maceió e apontou o deputado federal Joaquim Beltrão (PMDB) como o melhor nome para compor sua chapa na condição de candidato a vice. Falou de forma amena, sem atacar, até ficando distante daquele Collor dono de ‘um pavio curto’, como era visto antes, que nem lembrou o mesmo Collor que respondeu de forma dura ao senador Pedro Simon (PMDB-RS) no Senado.

Deputada quer retirar nome Xingó da lista da OI

A deputada Cáthia Lisboa Freitas (PMN) não quer mais que o nome Xingó conste na lista telefônica da OI. Em indicação apresentada na ALE, Cáthia Freitas pede que a direção da operada retire o nome Xingó da lista e passe a constar o nome de Piranhas.

Ela justifica a medida, lembranndo que "Xingó não é uma cidade e sim um bairro de Piranhas, portanto os endereços nas contas telefônicas e na lista da companhia têm que constar como um bairro do município de Piranhas". A indicação foi aprovada e será enviada a direção da OI.