Blog

Luis Vilar

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Ex-vereador processa Câmara Municipal

O ex-vereador Marcos Alves (PR) está processando a Câmara Municipal de Maceió. Ele entrou com um processo na Vara da Fazenda Municipal e – segundo ele – a Casa de Mário Guimarães já foi citada. Alves cobra a verba de gabinete de dezembro de 2008, quando ainda era um dos membros do Poder Legislativo Municipal.

“Eu fiquei no prejuízo”, coloca Alves. De acordo com ele, a verba de gabinete era indenizatória e no valor de R$ 35 mil mensais. Marcos Alves concorda que a verba é alta, principalmente em tempo de crise financeira. “É um incentivo a gastar. Eu, particularmente, gastava tudo, mas com o povo. Eu mantinha uma escola no bairro do Clima Bom e uma fundação que tinha assistência médica e odontológica”, coloca o ex-vereador.

Marcos Alves pagou – segundo ele mesmo – os funcionários da escola e da fundação do próprio bolso, no mês de dezembro, e por isto alega o prejuízo. A verba de gabinete da Câmara Municipal de Maceió é maior do que a da Câmara Federal, segundo Marcos Alves. Ele disse que sem a “ajuda do mandato” não pôde mais manter a estrutura que tinha.

“Era uma estrutura grande que eu empregava porque o dinheiro era bom. Agora, que é muito é. Eu pelo menos fazia benefício ao povo. O que os outros vereadores fazem com o dinheiro não posso dizer. Só eles”, coloca Marcos Alves.

Alves denunciou a Câmara Municipal no Ministério Público também. “O MP deve estar tomando as devidas providências”, diz. Marcos Alves denunciou a falta de transparência nas ações da antiga Mesa Diretora, que foi presidida pelo vereador Arnaldo Fontan (Democratas).

“Nunca houve transparência na Câmara Municipal de Maceió e é bem verdade que vereador algum quis fiscalizar. Cada um pega o seu quinhão e pronto. O que coloco é que eu sempre prestei contas do que gastei, com documentos. Tenho tudo documentado”, denuncia o ex-vereador. Marcos Alves se mostra indignado com as ações de Fontan e briga para ter direito aos R$ 35 mil.

De acordo com Alves, além de ser um valor alto, não há transparência na distribuição das verbas de gabinete. O ex-vereador coloca ainda que apesar de dezembro ter sido um mês de recesso, seu gabinete não parou de funcionar no final de 2008. “O duodécimo da Câmara Municipal cresceu em mais de R$ 2 milhões de 2007 a 2008. Não há motivo para o não pagamento”.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos