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Pop Boy

Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.

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Lua de Cristal: conto de fadas brasileiro completa 25 anos

Este final de semana um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema brasileiro completou 25 anos. Em 1990, Xuxa estreava o longa “Lua de Cristal”, direto do túnel do tempo…

https://www.youtube.com/watch?v=dZmsLMtBRtE

Em seu primeiro filme “Xuxa contra o Baixo Astral” em 1988, a “Rainha dos Baixinhos” foi criticada como atriz e pela quantidade de propagandas que apareciam ao longo do enredo para cobrir os custos.

Dois anos após, ela não precisaria mais disso. No auge com o “Xou da Xuxa” na Rede Globo, uma megaprodução começou a ser montada para um novo filme. Desta vez, ela só precisaria de uma boa história.

Lua de Cristal foi dirigido por Tizuka Yamasaki e conta a saga de Maria da Graça. Jovem que tem o sonho de cantar e para isso, sai da sua cidade no interior e vai ao Rio de Janeiro onde lá se mete em diversas aventuras.

Sob o olhar vigilante de Marlene Matos, o filme contou com a participação das Paquitas, Paquitos e Sergio Malandro. Tenho que destaca a participação de Julia Lemmertz, como prima de Xuxa e sua fala quando chamava a loira: “Maria da Graçaaaaaaaaa”.

“Lua de Cristal” custou a bagatela de 500 mil dólares e teve 5 milhões de espectadores, a maior bilheteria do cinema nacional nos anos 1990.

O longa não seria o mesmo sem sua canção principal que leva o mesmo nome. Até hoje a música é sucesso e marca registrada da apresentadora. A letra fala sobre sonhos e superação, além de trazer a famosa polêmica: Por que Xuxa diz “O Cara lá de cima”? Ela não conseguiria falar o nome “Deus”?

Deixando as lendas dos anos 90 de lado, “Lua Cristal”, sem dúvida foi e sempre será lembrado como um conto de fadas genuinamente brasileiro. Na época e até hoje, as meninas brasileiras consomem enredos de princesas e reinos europeus e americanos. Mas com Xuxa, a garotada ligou a imagem da apresentadora infantil a de uma “Cinderella” que comia mamão e andava de skate pelas ruas do centro de uma grande cidade.

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