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Marcos Guerra, o procurador, na mira do Judiciário

O procurador da Assembleia, Marcos Guerra, é a figura hoje mais acompanhada do Judiciário de Alagoas. Isso porque vai caber a ele, e não ao presidente da Assembleia, Fernando Toledo, a decisão final- sob o ponto de vista jurídico- do retorno dos parlamentares afastados dos cargos ao mandato.
É Marcos Guerra quem vai decidir, por exemplo, qual das duas decisões deve ser seguida pela Mesa Diretora do Legislativo: se a do juiz Gustavo Souza Lima ou do ministro Gilmar Mendes. O juiz diz que os deputados não voltam; o ministro fala ao contrário.
Por enquanto, nas interpretações, vence o despacho do ministro. Até o presidente da OAB, Omar Coelho, admite esta hipótese.
Mas, há advogados com novas interpretações, baseando-se exatamente nos argumentos técnicos de Gustavo Souza: Se existem duas ações, apenas uma foi suspensa. Vale a outra, assinada por ele, ou seja, os deputados não voltam a Assembleia.
Além disso, valem outras perguntas: como trazer de volta uma quadrilha acusada de desviar dinheiro público, exatamente do Legislativo? Ou acusada de lavar este dinheiro em mansões, apartamentos e propriedades? De burlar a Receita Federal, omitindo informações? De criar funcionários fantasmas? De "maquiar" folhas de pagamento? Acusados de fazer cadastro de compra de votos? Seria esse tipo de público que o povo alagoano votou para representá-lo na Casa de Tavares Bastos?
Assim, resta a pergunta: qual dos despachos Marcos Guerra vai seguir? Nos bastidores, o do ministro. Porém, o juiz Gustavo Souza costuma seguir a lei à risca. E a mesma lei não descarta um pedido de prisão contra o procurador da Assembleia, por desobedência.

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