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Luis Vilar

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Mário Agra e as campanhas

Uma das falas de Mário Agra (PSOL) – durante a sabatina na Fecomércio – foi direcionada a forma como se dá o financiamento das campanhas políticas. Pegando uma carona nos números divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em relação a previsão de gastos, Mário Agra comparou a previsão de R$ 55 milhões (somando todas as candidaturas) com os índices de miserabilidade do governo do Estado.

“A questão é só uma: de onde vem o dinheiro destas campanhas que se mostram como milionárias? Quem é que financia estas campanhas? Um candidato não é a apenas ele, mas os setores e as pessoas com quem ele anda do lado. São campanhas de R$ 30, 15 e 9 milhões“, colocou Mário Agra. Ele disse ainda que perto destes valores sua campanha apresenta um volume “ridículo”.

A estimativa de gasto de Agra é de R$ 300 mil para tentar se eleger governador. “Os setores que investem em campanhas milionárias esperam tirar o que investiram depois”, colocou. De acordo com ele, por esta razão o PSOL tem buscado não aceitar contribuição de setores. “Os valores exorbitantes são desrespeitosos. Quem gasta este dinheiro é ficha suja”, finalizou. Mário Agra voltou seu discurso – ainda que sem citar nomes – ao ato de cutucar os ex-governadores e o atual governo.

Ele relembrou o escândalo das Letras, o famoso acordo dos usineiros e falou muito sobre a política de rediscussão da dívida de Alagoas. A dívida pode não ser a solução de tudo – na visão de Agra – mas é o caminho para uma menor dependência dos recursos federais. Matéria completa, no corpo do site, na Editoria de Política.

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