Mendes defende ‘paz’ e ‘frequencia’ na Câmara

O ex-vereador João Mendes (PRB) retornou à Casa de Mário Guimarães no dia de hoje, 05, devido ao afastamento de 120 dias do titular da cadeira Marcelo Gouveia (PRB), que pediu licença em função da campanha para deputado estadual. Gouveia – depois de dois anos como edil – tenta conquistar uma das cadeiras da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas.

Mendes retornou ao “parlamento-mirim” em um dia sem sessão. Na manhã de hoje, apenas o presidente da Câmara, Eduardo Holanda (PMN), Heloísa Helena (PSOL), Galba Novaes (PRB) e Silvania Barbosa (PTdoB). Os vereadores têm sido destaque pela constante ausência de quórum.

O próprio João Mendes reconheceu o problema ao assumir a cadeira provisoriamente. Ele disse que pretende ajudar a trazer a paz para a Câmara Municipal de Maceió, além de trazer a frequência. O vereador do PRB não cita os fatos explicitamente, mas ao falar de paz deixa subentendido que se refere aos constantes embates entre Dudu Holanda e o vereador Paulo Corintho (PDT).

“A Câmara precisa de paz. Precisamos cuidar da paz e da frequência”, sentencia apenas Mendes. Ao analisar o número de edis que disputam as eleições este ano, Mendes explicou ainda: “se a população entende que um vereador merece galgar a um patamar superior, é porque ele fez um bom mandato”, colocou.

Quanto a projetos, João Mendes salientou que vai trabalhar ajudando o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP) – seu antigo rival político – a governar a cidade. “Retomarei antigos projetos, como melhorias em alguns conjuntos habitacionais, como o Castelo Branco. Nossos governantes tem dado atenção aos favelados, o que é justo; mas tem esquecido a classe média baixa, que precisa de atenção, precisa de creches”, salientou.

Mendes vai estar por 120 dias na Câmara de Maceió. Com o atual nível de frequencia dos vereadores, resta saber de quantas sessões o mais novo edil vai participar, junto com os seus outros 20 colegas.

PS: Companheiro Alagoano, não escrevo para acumular leitores. Pode ficar livre para não me ler. Sem problemas. Quanto a acusações, procure as fazer com fatos e provas e debata sempre no campo das ideias, é mais honesto, é mais justo. Segundo: há coisas que a gente ler, mas não entende. É assim mesmo. Terceiro: apesar de escrever "bobagens", assino tudo o que escrevo, aqui e em qualquer lugar. Não me escondo no anonimato. Isto sim se aproxima da covardia.

Com respeito, Luis Vilar!