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No debate, Lessa poupa Collor, que poupa Vilela

Fim do debate. Às portas do segundo turno, considerando que as eleições estão emboladas nas pesquisas entre três candidatos para o dia 3 de outubro, há tendências que vão sendo construídas.

O senador Fernando Collor (PTB) e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) evitaram o confronto direto, que ficou aberto entre Lessa e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Collor não citou o presidente Lula, apesar de tê-lo feito no guia eleitoral. Lessa, ao contrário, apeou-se ao padrinho do Palácio do Planalto. Uma generosidade.

Os coloridos saudaram Lessa na entrada da TV Pajuçara. E vaiaram Vilela. Outra generosidade. Collor e Lessa sinalizam estarem juntos, contra Téo Vilela.

Em compensação, Lessa elevou o tom com Vilela. Chamou-o de chefe de quadrilha. Recebeu como resposta um "é mentira". Citou os funcionários públicos, uma ferida na era tucana. Não há chance de aliança entre ambos, nesta votação.

Collor absteve-se do confronto, questionando o trivial: o aumento não concedido por Vilela aos professores e o decreto de janeiro de 2007, suspendendo estes aumentos.

Mário Agra (PSOL), Tony Cloves (PCB) e Jeferson Piones (PRTB) mostraram a estratégia de desgaste contra Collor. Pouparam Lessa e Vilela, apesar das feridas de cada um, mostradas um pelo outro.

Seguem uma tendência apontada pelas pesquisas: Collor perde votos quando se mostra o passado: o confisco da poupança (Piones), o acordo dos usineiros (Agra) e acusados de pistolagem (Cloves). Foi assim em 2002, na disputa ao Governo.

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