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Luis Vilar

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Os senadores de Lula

Segundo o dirigente do PCdoB, Eduardo Bonfim, não se pode “separar as eleições locais do campo nacional”. Este tem sido o principal argumento tanto do PCdoB, quanto do PT para ingressar no chapão de oposição aos tucanos alagoanos e nacionais. Em Alagoas, segundo Bonfim, fica todo mundo junto para apoiar um nome ao Governo do Estado. Continua todo mundo junto para apoiar a ministra Dilma, candidata do PT ao Palácio República dos Palmares.

Mas, todo mundo guardará certa distância nas proporcionais por conta da matemática eleitoreira. A separação do chapão também deve se dá – pelo menos por enquanto – quanto à disputa pelo Senado Federal. Está sendo difícil conjugar os interesses apontando apenas dois candidatos. Ou seja, haja senador do presidente Lula e da ministral Dilma, em Alagoas.

No mesmo palanque, aparecem cinco pré-candidatos: Benedito de Lira (PP), Renan Calheiros (PMDB), Ronaldo Lessa (PDT), Eduardo Bonfim (PCdoB) e o delegado federal José Pinto de Luna (PT). O PT e o PCdoB confirmam suas duas pré-candidaturas. Juram fidelidade ao candidato ao Governo, juram fidelidade à ministra, mas aos senadores, cada um com o seu!

Quanto ao Estado, o PCdoB gostaria mesmo é de ir de Almeida. Eduardo Bonfim até se orgulha de fazer comparações entre Cícero Almeida e o presidente Lula. “Os dois possuem raízes populares. Os dois estão com mais de 80% de aprovação. Os dois são queridos pela população e com administrações bem avaliadas e com grandes ações”. Porém, o prefeito só deve decidir se é candidato ou não em março. O xadrez político – segundo os esquerdistas – oferece também Ronaldo Lessa. Mas, há uma opção ainda para o Governo.

Uma terceira via. Sem Almeida e com Lessa para o Senado Federal, a cabeça da chapa, na Terra dos Marechais, pode ser Fernando Collor de Mello (PTB). E aí? Fidelidade plena? União em nome de Dilma?

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