Patrimônio de prefeito-sultão é investigado

Ilustração/Google

Prefeito-sultão teria chamado a atenção do Gecoc

Não faltam prefeitos ricos em Alagoas, especialmente aqueles que enriqueceram na política. Mas, um caso em especial, vem sendo acompanhado pelo Ministério Público Estadual e por integrantes da magistratura. É que cartas anônimas vão contando, todas as semanas, as peripécias do novo sultão, que diz ter influência entre políticos da alta Corte, em Brasília.

As cartas anôminas vão sendo colecionadas e seguem para o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gecoc), do Ministério Público, e à Polícia Federal. Apesar de não terem assinatura, chamam a atenção pelos detalhes.

Ele assumiu o cargo, pela primeira vez, este ano e já comprou, com os cofres da política, sempre generosos, uma frota de veículos de luxo, uma motocicleta de R$ 50 mil e duas chácaras em um loteamento (uma delas é ponto de encontro para a amante, que é secretária de Saúde na cidade administrada pelo novo rico).

Ele passou ainda 30 cheques, cada um de R$ 30 mil, para comprar uma casa de luxo em um condomínio igualmente de luxo, em Maceió.

A jornada do prefeito franciscano às avessas está sendo monitorada. Vai se descobrindo, por exemplo, que existem sobras no duodécimo do município, pobre apenas nos discursos.

E os vereadores? Sete deles sabem de tudo. Mas, os métodos do nosso bravo prefeito são bem convincente$ para que ele permaneça na política.