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Por R$ 560 milhões, deputados ameaçam engessar Téo

Os deputados estaduais, agora calibrados pelo grupo dos afastados em retorno às atividades, estão de olho nas atuais jóias da Coroa do governo Teotonio Vilela Filho (PSDB): o empréstimo de R$ 560 milhões, ao Banco Mundial, dinheiro para construir estradas, gerar caixa a Previdência e recuperar a máquina fiscal para aumentar a arrecadação do Estado. Mas, os parlamentares têm olhos bem maiores sobre este tesouro: querem travar a pauta do Executivo na Assembleia, se os colégios eleitorais deles estiverem de fora das negociações.
Alagoas não pode tirar empréstimos porque nos últimos dez anos fez outros dois e os resultados foram desastrosos. A dívida pública saltou para R$ 7 bilhões, considerada impagável, porém, os acordos foram referendados pelo Senado Federal e o Tesouro Nacional quer mesmo uma coisa: R$ 50 milhões por mês, pagamento dos juros do débito.
Era a época das Letras Financeiras do Tesouro Estadual, tornadas podres pelo Judiciário. Na margem de risco da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Governo só pôde apelar para o Banco Mundial. Valeram também as intermediações do secretário de Planejamento, Sérgio Moreira, já que o Rio Grande do Sul usou o mesmo expediente: empréstimos com o Banco para salvar aquele Estado da bancarrota.
Sérgio Moreira corre o risco de ver contatos e discussões com o Banco naufragarem. Isso porque o grupo dos deputados afastados percebeu que, para cada obra receber a verba do empréstimo, a autorização tem que passar pelo plenário da Casa de Tavares Bastos. E os parlamentares voltaram aos cargos, através do ministro Gilmar Mendes. E são tantos pedidos a se fazer, em dez meses de afastamento… estradas, pontes, obras, ruas, tudo nos currais eleitorais, uma lista de exigências, em troca de apoios aos tucanos nas eleições. Pensam assim: E por que eles mesmos não fiscalizam a aplicação destes milhões? E o quê tem pedir um puxadinho em celeiros de votos? Só quem trabalha por Alagoas pode fazer tanto. Ou não?
Custa caro cumprir a lei.

COLLORIDOS NA ELEIÇÃO

O senador Fernando Collor (PTB) deu o aval e hoje à tarde sua suplente, Ada Mello (PTB), tem uma definitiva reunião com setores da Igreja Católica mais institucionais ou conservadores: ela será candidata a deputada federal, em 2010. Resistiu na proposta, mas pode ter ouvido de Collor aquilo que quase ninguém saberá tão cedo: ela deve ser a única representante dos Mello a tentar uma vaga em cargo eletivo, ano que vem.

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