Marcos Filipe é jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas e viciado em tudo o que envolve Mídias Sociais, Cinema, Televisão, Música, Literatura e Eventos. Um Geek de carteirinha, ligado em desenho animado e games. Desde 2010 escreve sobre esses assuntos se alimentando todos os dias da mais pura Cultura Pop.
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O terceiro filme na minha lista de indicados ao Oscar 2016 chegou as telas do cinema causando polêmica, pois se trata da descoberta dos escândalos envolvendo padres da Igreja Católica e os abusos em menores em 2001: “Spotlight – Segredos Revelados”.
A mídia e a população em geral focou seus olhares para as polêmicas, afinal isso dá audiência. Mas o longa metragem é um lindo olhar sobre a dinâmica do jornalismo investigativo.
Usando a velha forma de contar uma história de forma linear, o diretor Tom McCarthy vai apresentando os fatos e as descobertas de um grupo de jornalistas em Boston, nos Estados Unidos, que reúne provas contra Bispos que esconderam durante anos casos de pedofilia em suas dioceses. Não foi preciso choro, tapas na cara ou cusparas para contar o enrendo baseado em fatos reais.
Como escrevi anteriormente, a beleza de “Spotlight” é mostrar como o trabalho do jornalista investigativo é praticamente uma mistura de detetive, policial, advogado, e muitas vezes, político. Os escândalos são apenas um pano de fundo para dizer: o problema não está em um ponto específico, mas no sistema todo.
A afirmativa se concretiza, porque não temos um protagonista, os membros são uma verdadeira equipe com um único objetivo: encontrar a verdade.
O filme está indicados nas seguintes categorias: Melhor Filme, Diretor, Ator e Atriz Coadjuvante, Roteiro Original e Edição.
